A equipe criativa de Avatar: O Caminho da Água revelou como o visual de Kiri foi pensado. Sigourney Weaver, que no primeiro filme interpretou a Dra. Grace Augustine, retornou para a sequência de James Cameron, dessa vez como a filha adotiva adolescente de Jake e Sully. Durante a trama, é explicado que a personagem nasceu do avatar sem vida da exobióloga, que ficou em Pandora.
Esta semana, o supervisor de efeitos visuais de Avatar 2 revelou o processo da equipe para desenvolver a aparência Na’vi de Kiri. Falando o com o /Film, Joe Letteri, o presidente da Wētā FX, contou como foi o processo para criar os protótipos iniciais da personagem com a ajuda de Weaver.
“Construímos um modelo com aquele design facial inicial e então começamos a testá-lo e começamos a estudar – Sigourney forneceu fotos dela quando ela tinha 14 anos ou menos para que pudéssemos ver muitos ângulos de como era seu rosto”, ele explicou.
A equipe usou filmes antigos de Sigourney Weaver como referência para criar Kiri
Ainda durante a entrevista, o artista de VFX explicou que os membros da equipe se transformaram em especialistas nos detalhes do rosto de Weaver ao criar Kiri. Ele contou que foram usados filmes antigos da atriz para estudar suas características.
“Voltamos e vimos muitos filmes antigos de Sigourney e fizemos estudos e testes de movimento”, ele contou. “Porque queríamos ter certeza de que quando Sigourney visse Kiri na tela, ela estivesse vendo o que tinha em sua cabeça quando ela estava interpretando o personagem. Essa foi provavelmente uma das coisas em que passamos mais tempo”.
“Nós nos tornamos especialistas”, Letteri continuou. “Conhecíamos bem o rosto de Sigourney. A gente tinha muita referência disso. Tínhamos a reconstrução 3D de cada performance. E então, à medida que nos tornamos mais especialistas em como ela era quando era mais jovem, meio que tínhamos a chave para fazer essa tradução, não apenas na maneira como construímos o modelo, mas na maneira como a performance aparecia. Houve certas coisas que fizemos para não mudar a performance, mas tínhamos um vocabulário para os movimentos da boca de Weaver”.
