Os downloads do app do Disney+ aumentaram 68% no fim de semana de estreia de Mulan, indo de 529.000 do período anterior para 890.000 instalações, um sinal de que o lançamento via Acesso Premier de “Mulan” ajudou a impulsionar a demanda pelo serviço de streaming da Disney. É o que apontam os dados da SensorTower, empresa especializada em prover informações relacionadas a engajamento e publicidade em aplicativos.
“Mulan”, o remake em live-action do sucesso de animação de 1998, foi lançado online na última sexta-feira, depois que a pandemia levou a Disney a mudar os rumos de seus lançamentos previstos para a telona, causando fortes reações na indústria do cinema, como pode ser visto AQUI e AQUI. Para ver o filme, os assinantes do Disney+ precisam pagar US$ 29,99 adicionais, uma abordagem que a empresa nunca havia tentado antes e parece que vai se repetir daqui pra frente, como indicou o SAC da Disney recentemente. A Disney está lançando o filme nos cinemas apenas nos países que não possuem a plataforma de streaming e cujas salas de exibição estão liberadas.
Além do aumento nas instalações, a SensorTower divulgou que os gastos do consumidor com o aplicativo aumentaram 193%, indo para US$ 12 milhões, em comparação com a semana anterior.
O lançamento no formato de conteúdo premium é considerado um teste para saber se os assinantes de streaming estão mesmo dispostos a pagar taxas extras para comprar conteúdo. A crise da Covid19, que fechou cinemas em todo o mundo, levou os estúdios de Hollywood a experimentar diferentes estratégias de lançamento. Em abril, a Universal Studios disponibilizou o filme “Trolls 2” em formato online por uma taxa de US$ 20.
Em julho, a Disney colocou uma versão filmada de Hamilton, fenômeno da Broadway, em seu serviço de streaming sem custo adicional. “Hamilton” gerou um aumento de 74% nos downloads do aplicativo Disney+, um aumento de 1 milhão no número de instalações em relação ao fim de semana anterior à estreia de Hamilton.
Os números refletem apenas downloads das lojas online da Apple (iOS) e Google (Android), e não outras maneiras pelas quais os clientes podem assistir ao Disney+ e comprar “Mulan”, como por exemplo consoles de video-games, navegadores de internet, entre outros. Confira a lista completa de dispositivos compatíveis NESSE LINK.
Via Bloomberg e SensorTower
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