Johnny Depp fecha acordo com homem que o processou por agressão

Pouco mais de um mês após o fim do julgamento do caso entre Johnny Depp e Amber Heard na Virgínia, o ator Johnny Depp tinha um compromisso com a justiça norte-americana no dia 25 de julho em um tribunal em Los Angeles. Agora não tem mais.

Um homem chamado Greg Brooks, que trabalhou como gerente de locação no filme Cidade de Mentiras (2018), acusou o astro de Hollywood de agredi-lo com dois socos no peito e incitá-lo a revidar. Depp negou a versão do ex-colega, mas foi processado.

Agora, pouco depois que um policial aposentado do Departamento de Polícia de Los Angeles concordou em depor a favor de Depp, as partes chegaram a um acordo provisório. De acordo com o The Hollywood Reporter, o julgamento não vai prosseguir enquanto Johnny cumprir os termos não divulgados dentro de um período de 45 dias.

“O acordo de liquidação condiciona a extinção desta questão ao cumprimento satisfatório de termos especificados que não sejam cumpridos dentro de 45 dias da data do acordo”, diz o arquivamento. “Um pedido de extinção será apresentado até 05/01/2023.”

O incidente que gerou o processo supostamente ocorreu quando Gregg disse ao ator e ao diretor que uma cena que ele estava filmando com dois amigos não estava dando certo. Em resposta, Gregg Brooks afirma que Depp gritou “Eu vou te dar US$ 100.000 para você me socar agora!“, e antes que ele pudesse sair para encontrar um policial para ajudar a controlar a situação, Brooks afirma que Depp o acertou.

Futuro de Johnny e Amber

Com o acordo, Johnny Depp parece ter caminho livre para tocar seus novos projetos, o que inclui o lançamento de um álbum de rock com Jeff Beck, o novo filme La Favorite e uma turnê pela Europa com sua banda Hollywood Vampires.

Amber Heard, por outro lado, tem um caminho nebuloso pela frente. Mesmo que queira recorrer da decisão favorável ao ex-marido, ela é obrigada a pagar US$ 10 milhões a ele. Além disso, a justiça australiana reabriu uma investigação sobre ela a respeito de um caso de 2015, quando ela deu informações falsas sobre seus animais de estimação em um documento da imigração, o que foi caracterizado como perjúrio. De acordo com as notícias mais recentes, até o FBI está envolvido.

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