A Disney se manteve isolada no topo da animação por décadas, mas isso parece estar mudando. Empresas como a Dreamworks e a Illumination estão correndo atrás há um bom tempo, e agora esta última passou a ostentar o título de maior estreia com Super Mario Bros.: O Filme, que tomou o primeiro lugar de Frozen II. A Disney teve alguns insucessos recentemente, e dois deles foram Mundo Estranho e Lighyear, que deram um prejuízo considerável para os cofres da Casa do Mickey.
O fracasso de Lightyear
No caso do filme da Pixar, mesmo sendo um spin-off da amada franquia Toy Story e tendo Chris Evans e Keke Palmer no elenco, a animação não conseguiu decolar. Além das críticas sobre o enredo, pesou o fato de que Lightyear foi banido nos cinemas de pelo menos 14 países por causa da inclusão de um casal gay, incluindo a China, uma enorme fatia do mercado cinematográfico.
Em outras regiões onde não foi proibido, o filme recebeu classificação indicativa +16 e +18, o que acabou se repetindo no próprio Disney+ em alguns territórios da Ásia. No Oriente Médio, a animação nem mesmo entrou na plataforma.
Na visão de Pete Docter, o chefe de criação do estúdio, o fracasso de Lightyear aconteceu porque os fãs sentiram falta dos os outros personagens da franquia. Ele disse: “Pedimos demais do público. Quando eles ouvem Buzz, eles ficam tipo, ótimo, onde está o Sr. Cabeça de Batata, Woody e Rex? E então os colocamos em um filme de ficção científica que eles dizem: ‘O quê?'”
Já o diretor Angus MacLane admitiu que não conseguiu entender os motivos que levaram à baixa bilheteria, mas atribuiu as avaliações negativas aos “trolls da internet” que não assistiram ao filme.
Seja qual for o caso, o filme foi um fracasso nas bilheterias e o Deadline fez um relatório completo sobre as produções de 2022 que deram os maiores prejuízos para os estúdios. De acordo com a lista, Lightyear representou um saldo negativo de US$ 106 milhões, ou cerca de R$ 570 milhões na cotação atual do dólar.
O prejuízo de Mundo Estranho
Mundo Estranho quebrou uma tradição que já durava 10 anos, sendo o primeiro lançamento da Disney Animation a não ser indicado a uma categoria do Oscar em uma década, refletindo a recepção morna do público e os baixos números de bilheteria.
A história apresenta os Clade, uma família de exploradores que, ao serem recrutados para uma nova missão, precisam aprender a lidar com suas diferenças enquanto descobrem um novo planeta. O longa conta com nomes como Jake Gyllenhaal, Dennis Quaid, Gabrielle Union e Jaboukie Young-White.
Antes do lançamento nos cinemas, A Disney resolveu se adiantar e optou por nem exibir o filme em mais de 20 países. A produção apresenta Ethan Clade, o primeiro adolescente abertamente gay em uma animação do estúdio, que tem, inclusive, um arco romântico durante a trama. Com essa decisão preventiva, a Disney abriu mão de uma boa parcela de bilheteria mundial.
Outro fator apontado por muitos é a falta de investimento na divulgação de Mundo Estranho, com anúncios e comerciais que, além de poucos, não ofereciam imagens fantásticas e que gerassem atração dos espectadores para assisti-lo.
Seja qual for o motivo, de acordo com o levantamento do Deadline, a perta total de Mundo Estranho para a Disney foi US$ 152,4 milhões, ou aproximadamente R$ 820 milhões convertidos na data de publicação deste artigo.
Lightyear e Mundo Estranho estão disponíveis no Disney+.
A lacração desnecessária é o grande motivo do fracasso de ambos os filmes, mas mas ainda do filme do Buzz Lightyear, é o elefante na sala que não querem falar, mas esse é o real motivo, gostem ou não, esse é o maior motivo… Reclamar de trolls quando o seu filme fracassou é tampar o sol com a peneira, o público deu o recado, não enxerga quem não quer.
Cadê o público moderninho que não fez quórum pra esse filmes? Acho que não tão preparado pra essas modernidades… aí a parcela conservadora mandou o recado: quem lacra não lucra?
Essa tentativa de, “enfiar goela abaixo” essa cartilha LGBT para os jovens, já está mais que comprovado que não é o que as famílias querem consumir.
Simples assim.
Falou tudo Daniel estão forçando a barra com essa cartilha lgbta em todas as animações buzzlightyear não eh tão ruim assim as famílias estão deixando de ir ver essas porcarias vide Marvel todo filme tem q ter um casal lgbta estão exagerando vão matar as salas de cinema.
Quem lacra não lucra, sobretudo no mercado infanto -juvenil.
“Seja qual for o motivo” sério? Kkkkk Até o autore do texto se recusa a entender uma verdade simples. Conteúdo LGTVLSD+ ageessivo para crianças é violência, é tentar enfiar algo para o que elas ainda não tem idade a força. E a maioria dos pais, mesmo os que apoiam terceiros agirem como imbecis, ainda protegem seus filhos.