Obviamente, uma continuação sem Emma Stone no papel titular não seria muito promissora. E a atriz não é a única que está retornando na sequência. Craig voltará à cadeira de diretor, enquanto Tony McNamara também assume novamente o roteiro do novo projeto.
Esse é um sinal de que a Disney vê os lançamentos simultâneos nos cinemas e Premier Access do Disney+ como um caminho realmente viável, uma vez que, segundo o Deadline, o acordo firmado com a atriz é benéfico para ambos os lados, não importando se o filme for lançado apenas nos cinemas ou simultaneamente nas telonas e na plataforma de streaming, onde os assinantes do Disney+ pagariam um adicional de R$ 69,90 para assistir ao filme de forma antecipada.
“Este acordo demonstra que pode haver um caminho justo que proteja os artistas e alinhe os interesses dos estúdios. Temos orgulho de trabalhar ao lado de Emma e Disney e agradecemos a disposição do estúdio em reconhecer suas contribuições como parceira criativa. Esperamos que isso abra as portas para que mais membros da comunidade criativa participem do sucesso de novas plataformas”, disse Patrick Whitesell, presidente da Endeavor, agência que cuida da carreira de Emma Stone.
Ação na justiça deixa de fazer sentido
Vale lembrar que Emma Stone foi protagonista de um recente rumor relacionado ao processo de Scarlett Johansson contra a Disney. De acordo com os boatos, a atriz estaria considerando a possibilidade de seguir os passos da intérprete da Viúva Negra e acionar a Disney na justiça pelo lançamento híbrido de Cruella.
A novidade de hoje espanta os rumores pra longe e atenua consideravelmente o clima negativo que vinha se formando em torno da Disney em relação à maneira como a empresa trata os acordos com atores e atrizes.
Apesar da confirmação do retorno de Emma Stone, ainda não há notícias de quando Cruella 2 entrará em produção e muito menos quando será lançado.
Cruella está disponível sem custo para todos os assinantes brasileiros do Disney+ desde 16 de julho.
