Johnny Depp saiu como o vencedor do julgamento contra a ex-esposa Amber Heard, o que certamente foi um grande alívio para ele, mas, além de comemorar, o intérprete do capitão Jack Sparrow tem que pagar US$ 38 mil por alguns documentos que usou como provas no processo. Na cotação atual do dólar, esse valor equivale a R$ 205 mil.
O astro de Piratas do Caribe solicitou cópias de alguns arquivos da ONG norte-americana União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), cujo objetivo é defender os direitos e liberdades previstas na constituição dos EUA. Por se tratarem de documentos oficiais, têm um custo. Neste caso, um custo bastante elevado.
Inicialmente, a organização, da qual Amber se descrevia como embaixadora sobre os direitos das mulheres, exigiu uma taxa em torno de US$ 85 mil para pesquisar em cerca de 1.900 documentos ao longo de seis anos, explicando que era uma “despesa considerável usada para responder às intimações onerosas apresentadas pelo Sr. Depp em uma ação subjacente à qual nem o a ACLU nem nenhum de seus funcionários são partes“, de acordo com um documento obtido pela Law & Crime Network, que transmitiu todo o julgamento ao vivo pelo YouTube.
Johnny Depp Must Pay ACLU over $38,000 to obtain records showing it helped Amber Heard write a defamatory op-ed and she did not donate $3.5 million. Judge is a member of ACLU but says it did not affect his decision. https://t.co/z6OzsiRBdn
— Christopher C. Melcher (@CA_Divorce) July 1, 2022
De acordo com o canal, o valor a ser pago foi estipulado pelo juiz da Suprema Corte de Manhattan, Arthur Engoron, na última sexta-feira. Uma das advogadas da equipe de Johnny Depp, Jessica Meyers, disse que considerou o valor “exorbitante e irracional”. O ator não se pronunciou sobre o assunto e enquanto isso está em Paris para participar das gravações de seu primeiro filme após o julgamento na Virgínia.
