É certo que o ano de 2022 não foi um ano tão lucrativo para Hollywood quanto o esperado, com o enfraquecimento do mercado. No entanto, especialistas parecem acreditar que, ao longo dos próximos meses, isso pode ser contornado especialmente pelos streamings caso eles possuam uma boa estratégia. Com a Disney fazendo parte disso, uma mudança é esperada no serviço até 2024.
Falando com o Yahoo Finance, o analista sênior de tecnologia de mídia da Macquarie – empresa de finanças australiana -, Tim Nollen, falou sobre a demanda atual de streaming, bem como a projeção para o Disney+. O relatório discute como, à medida que mais e mais companhias adotam opções diretas ao consumidor, o público precisa ser mais seletivo em suas escolhas.
“Em uma economia em desaceleração, os consumidores estão olhando para suas carteiras e estão optando por serem mais seletivos em quais serviços de assinatura estão pagando”, o especialista destacou. “Portanto, você tem esse tipo de rotatividade constante, [com os clientes] entrando e saindo de diferentes serviços enquanto assistem a um programa na Netflix, e abandonam, assistem a um programa no Amazon Prime, e abandonam, etc. Portanto, é um cenário muito mais competitivo”.
“No caso da Disney, parece que o ano de 2022 pode ter sido o pior em termos de desempenho operacional do serviço de streaming”, Nollen continuou. “Eles sinalizaram bastante que pretendem obter esse serviço em direção à lucratividade nos próximos oito trimestres, portanto, em algum momento do ano fiscal de 2024. Por isso, daqui a quatro a seis trimestres, você poderá ter os serviços de streaming – que é Disney+, Hulu e ESPN+ – movendo-se para pelo menos um status de equilíbrio…”.
O analista também sugeriu que o retorno de Bob Iger como CEO da Disney poderia ter um impacto positivo nessa previsão: “Não sei se há grandes, grandes mudanças estratégicas chegando, mas se [Iger] puder trazer aquele toque mágico de volta à Disney, acho que as ações podem se recuperar”.
