Precisamos parar de falar de Kang, o Conquistador. O vilão da Marvel começou a movimentar teorias desde que o ator Jonathan Majors foi confirmado em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. Com lançamento previsto apenas para 2023, o filme marcará o terceiro capítulo da franquia de Scott Lang (Paul Rudd), que ganhou uma nova importância após Vingadores: Ultimato. O filme já está confirmado, já ganhou um título e também teve seu elenco anunciado, com o retorno de Rudd, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer e Evangeline Lilly. Se o lançamento é apenas em dois anos, por que o filme já teria anunciado seu vilão?
Com a confirmação de que Ravonna Renslayer estaria em Loki, as teorias envolvendo Kang na série do Deus da Trapaça só cresceram. A juíza da AVT vem se mostrando como suposta vilã desde o segundo episódio e o lançamento do quarto capítulo ontem apenas fortaleceu as hipóteses.
Sabemos que os funcionários da organização são Variantes e que os Guardiões do Tempo não existem, deixando a vaga de líder da AVT em aberto. É claro que o nome de Kang voltou a surgir, mas como Gugu Mbatha-Raw revelou em entrevistas recentes, ainda não é o tempo de Kang na Marvel.
Quem seria o vilão então?
A cena pós-créditos do quarto episódio mostrou Loki encontrando quatro novas versões de seu personagem: o Loki Clássico, o Loki orgulhoso, o Kid Loki e o Loki crocodilo. Eles parecem estar em um campo de batalha, em uma Nova York completamente destruída. Loki não morreu ao ser resetado, indicando que é possível que Mobius também esteja vivo. Mas o que mais chamou a atenção dos fãs foi a possibilidade de que Kang não tenha nada a ver com a história, mas sim um outro vilão da Marvel que foi pouco comentado até agora. Conheçam o Beyonder.
Mesmo que seu nome apareça no singular muitas vezes, Beyonders são alienígenas de uma raça de poder ilimitado. Eles apareceram como uma espécie de brincadeira da Marvel, como já comentamos aqui anteriormente, após a Mattel ter pedido uma história insana para divulgar seus brinquedos.
Beyonder em forma humana
No começo dos anos 80, a Marvel Comics percebeu um pequeno declínio em suas histórias e resolveu divulgar algo que impulsionasse tudo de novo. Foi criado então o primeiro grande crossover de uma editora de quadrinhos, que ficou conhecido como as famosas Guerras Secretas de 1984.
O Beyonder aparece aqui como um ser misterioso, de aparência humana e que se assimilava a um adolescente galã. Ele era um deus e não estava acostumado aos sentimentos e hábitos dos humanos. Para se divertir, resolveu colocar todos os heróis e vilões da Terra em um mundo, que serviu como uma grande arena de combate, o Battleworld.
Como a Marvel queria, tudo foi um grande sucesso, que rendeu uma série limitada de 12 edições. Foi nessa saga, por exemplo, que nasceu o Venom, como uma versão alternativa do Homem-Aranha. A recepção fez com que a editora voltasse a falar do Beyonder de tempos em tempos.
O sucesso do personagem rendeu a formação dos Beyonders, uma raça que possuía uma espécie de “fábrica de vilões”, chamada de Beyond Corporation. O objetivo era o mesmo do inicial: entediados, eles decidiram brincar com os humanos da Terra.
A Marvel nunca chegou a explicar exatamente o que ou como Beyonders são formados, mas existem teorias que os apontam como os criadores de todas as realidades do universo da Casa das Ideias. Eles são uma entidade cósmica, mas como surgiram?
De acordo com as novas teorias, os Beyonders poderiam estar por trás da AVT e o mundo em que Loki acorda é justamente o Battleworld.
Um dos diálogos do quarto episódio traz as exatas palavras “sequestrar da linha do tempo”. Sylvie afirma que é isso que a AVT faz e quando pensamos no que o Beyonder faz, é exatamente a mesma coisa. Ele sequestra heróis e vilões e os joga em um mesmo lugar, no caso Nova York, para duelarem até a morte.
É claro que a teoria é apenas mais uma, mas que começa a ganhar força a cada novo episódio.
A primeira temporada de Loki tem mais dois episódios pela frente.
