Após a confirmação de um declínio no número de assinantes do Disney+, Bob Iger, o CEO da Disney, admitiu que a empresa ficou iludida com sucesso inicial do serviço de streaming. A plataforma foi lançada em novembro de 2019 e veio como uma grande novidade na época. No entanto, no final do seu terceiro ano de existência, apresentou pela primeira vez uma redução no número de clientes, algo que os executivos não estavam esperando.
Em uma entrevista ao Squawk on the Street, com David Faber, Iger revelou que, a princípio, o conselho da empresa se deixou iludir pelo crescimento exponencial que a plataforma viu em seu primeiro ano.
“Uma das coisas que aconteceu foi que ficamos intoxicados por nosso próprio crescimento em assinaturas”, explicou Iger. “Dissemos de 60 a 90 milhões de assinantes em cinco anos… superamos isso em um ano e, de repente, todo mundo estava trabalhando com esse aumento meteórico e [acreditando] que continuaria. Nós nos apoiamos nisso porque parecia que era o métrica primária pela qual seríamos medidos”.
“Nós também dissemos na época que seríamos lucrativos em 5 anos, que é no fim de 2024”, ele continuou. “Então, agora, conforme buscamos nos tornar lucrativos e descobrimos como fazemos isso, fica claro que temos que continuar aumentando o número de assinantes, mas não é só sobre isso.”
“Nós temos que ter o preço certo, eu falei ontem sobre promoções, temos que ter o marketing certo, nós temos que ter o conteúdo certo. E se você voltar para a estrutura que instauramos, que é uma conexão direta entre a parte criativa e a distribuição, há uma maior probabilidade de que teremos o conteúdo certo”.
O Disney+ perdeu muitos assinantes na Ásia
Assim como outras grandes plataformas de streaming, o Disney+ viu uma queda em seu número de assinantes no final do ano passado. O maior motivo para isso foi atribuído à perda dos direitos da Indian Premier League, a liga de críquete, pelo Disney+ Hotstar em meados de 2022.
De fato, o relatório do balanço financeiro divulgado recentemente mostra que houve um pequeno crescimento no número de assinantes no mundo todo, menos na região atendida pelo Disney+ Hotstar (Índia e Indonésia), onde 3,8 milhões de pessoas cancelaram suas assinaturas.
Antes de perder os direitos da liga esportiva, o serviço asiático era responsável por metade das quase 8 milhões de pessoas que se inscreveram na plataforma nos primeiros três meses de 2022. Por isso, a empresa tem a tarefa de se destacar entre seus principais competidores para recuperar seu prejuízo.
Demissões e corte de orçamento
Bob Iger também anunciou que a Disney precisa economizar mais de US$ 5,5 bilhões, incluindo US$ 3 bilhões em conteúdo não relacionado a esportes. Os outros US$ 2,5 bilhões serão em custos operacionais, além da demissão de mais 7.000 funcionários.
Esse corte no orçamento destinado a conteúdo parece que já chegou à Marvel Studios, pois o seu presidente, Kevin Feige, confirmou que o ritmo de lançamentos no Disney+ vai diminuir e os fãs devem esperar mais tempo entre os próximos projetos do MCU feitos exclusivamente para o streaming.
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Cancelei a assinatura depois de ver os esforços da Disney para enfiar goela abaixo de nossas crianças a agenda LGBT nojenta.em casa… Disney nunca mais
Bicha viaja não!
A Disney vem tomando decisões erradas como por exemplo não ter incluído a versão remasterizada de Avatar. Ampliar a janela entre lançamento no cinema e inserção no catálogo da Disney. As pessoas assinaram pelos clássicos e pelos lançamentos. Os clássicos a essa altura já foram consumidos. E cada vez teremos menos lançamentos. Black panter demorou muito. Já estava caindo no ostracismo. Avatar 2, nessa ânsia de continuar aumentando a bilheteria faz com que as pessoas desistam da plataforma.
Pedrinho você leu a matéria completa? Streaming não dá tanto lucro quanto cinema. Essas questões que você citou são na verdade medidas que trouxeram retorno financeiro para a Disney. Bjs.