Soul: A Pixar Pensou em Outras Formas de Matar Joe Gardner

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“Soul”, que quer dizer “Alma” em português, foi programado originalmente para estrear nos cinemas no dia 20 de novembro, mas com a pandemia e o fraco desempenho de bilheteria de outras produções que insistiram nas telonas, como “Tenet”, a Disney mudou os planos para a animação, que chegou nesta sexta-feira ao Disney+. Ao contrário de “Mulan”, que teve a mesma alteração dos cinemas para o streaming, “Soul” foi lançado sem custo adicional aos assinantes.

Na história de “Soul”, o protagonista Joe Garner é um professor de música que acaba de ter uma grande oportunidade na carreira, mas sofre um acidente e parte para o mundo fantástico onde as almas obtêm suas personalidades, peculiaridades e interesses antes de irem para a Terra.

Como tantas outras produções da Pixar, o filme é voltado para toda a família, então os criadores de “Soul” precisaram arrumar uma maneira adequada de fazer com que Joe partisse dessa para a melhor.

As Diferentes Mortes de Joe Gardner

No filme – assim como no trailer, então não há risco de spoilers – vimos que o personagem principal está distraído falando ao telefone e atravessando a rua, quando cai em um bueiro aberto, dando o pontapé inicial na história que se segue. Mas quais foram as outras opções?

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Em recente entrevista ao Cinemablend, o diretor Pete Docter, a produtora Dana Murray e o codiretor Kemp Powers revelaram que a morte de Joe foi pensada de diversas maneiras.

Pete Docter comentou primeiro: “Nós pensamos que talvez ele estivesse ensaiando tanto que foi atropelado por um caminhão ou algo assim. Precisava ser meio cômico, porque você não quer horrorizar as pessoas logo de cara.

Dana Murray: “Você falou sobre um piano cair em cima dele.”

Pete Docter: “Sim, sim, isso teria sido legal.

Kemp Powers: “Bem, nós tínhamos uma versão onde, lembrem-se, ele bateu com a cabeça em algo pendurado e não sabia que estava morto. Então ele bateu com a cabeça e continuou andando, então se virou e olhou para trás, e ele estava morto atrás dele mesmo. Então ele meio que foi nocauteado e continuou andando pela rua.”

Todas essas opções teriam funcionado para dar início à trama, mas talvez fossem assustar um pouco, então a versão final que vimos no filme parece ter sido unanimidade entre os cineastas.

Recepção da Crítica e Espectadores

No dia de sua estreia mundial, “Soul” acumula uma pontuação impressionante de 98% no Tomatometer, que reflete o percentual de avaliações positivas da crítica especializada. A taxa de espectadores que atribuíram uma nota maior do que 3,5 estrelas, também no Rotten Tomatoes, é nesse momento é de 95%, com uma nota média de 4,62, como mostrado na figura a seguir.

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No IMDb (Internet Movie Database), a nota atual de “Soul” após 1304 avaliações de usuários do Disney+ é de 8,1.

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Curiosidades sobre Soul

  • É o primeiro longa-metragem da Pixar a não ser lançado nos cinemas, mas exclusivamente no serviço de streaming Disney+.
  • “Soul” é o 23º longa-metragem da Pixar.
  • Ainda existem dúvidas sobre a participação ou não de John Ratzenberger, que esteve em todas as produções anteriores da Pixar.
  • Este é o terceiro filme da Pixar e o terceiro filme consecutivo do diretor Pete Docter a ser selecionado para o Festival de Cannes, depois de Up: Altas Aventuras (2009) e Divertida Mente (2015).
  • Joe Gardener é o primeiro protagonista negro de um filme da Pixar.
  • É a segunda vez que Tina Fey participa de uma animação. A primeira foi em Megamente, há 10 anos.
  • É o primeiro filme a ter um codiretor desde “Viva: A Vida é uma Festa”, de 2017.
  • “Soul” é o 1º filme da Pixar a ter 2 trilhas sonoras distintas.

A História de Soul

O que é que o torna… VOCÊ? Joe Gardner – um professor de música do ensino fundamental – tem a chance de tocar no melhor clube de jazz da cidade. Mas um pequeno passo em falso o leva das ruas de Nova York para o Pré-vida – um lugar fantástico onde novas almas obtêm suas personalidades, peculiaridades e interesses antes de irem para a Terra.

Trilha Sonora de Soul

O álbum digital da trilha sonora de “Soul” foi lançado no dia 18/12, 1 semana antes do filme. As canções estão disponíveis nas plataformas de streaming de música. São 64 minutos divididos em 42 faixas de muito Jazz. A Walt Disney Records também lançou dois discos em vinil intitulados “Soul Original Score” e “Music From and Inspired by Soul”.

A dupla Trent Reznor e Atticus Ross, da banda de rock Nine Inch Nails, compôs a trilha sonora original “entre o mundo real e o mundo das almas”. Os dois já ganharam o Oscar com “A Rede Social”, o Emmy com a trilha sonora de “Watchmen”, da HBO, e têm no currículo um Grammy pela trilha sonora de “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”.

As demais canções de jazz foram escritas e interpretadas por Jon Batiste. Mais conhecido por ser o líder da banda no talk show “The Late Show With Stephen Colbert”, ele também atuou como consultor cultural para o filme, e compartilhou suas impressões sobre Soul: “Este filme tem muita luz. É muita luz e energia vital, como gosto de chamá-lo. Foi realmente o começo de mim descobrindo meu caminho para a música jazz no filme. Encontrando o tom espiritual.”

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Redação GDPB

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