Recentemente um jornalista da Bloomberg conversou com o CEO Reed Hastings, da Netflix, e perguntou quem ele considerava ser atualmente seu maior concorrente. A resposta, ao que parece, foi fácil.
“Disney”, disse ele. “Se você nos perguntasse há um ano: ‘Quais são as chances de eles chegarem a 60 milhões de assinantes no primeiro ano?’ Eu diria 0. Quero dizer, como isso pode acontecer? Tem sido uma execução super impressionante. ”
O presidente da Netflix estava falando com Lucas Shaw na Bloomberg sobre o lançamento de seu novo livro “No Rules Broken”, que é um guia sobre como recriar o modelo de sucesso de “cultura corporativa da Netflix”. Ele diz que, embora o livro não se dedique muito ao streaming, é um guia de como alguém amadureceu de “o mais geek dos geeks” a um magnata de US$ 6 bilhões. O livro segue a mesma linha do primeiro trabalho escrito por Reed, chamado “A Regra é Não Ter Regras: A Netflix e a Cultura da Reinvenção”. Os dois livros são de 2020.
Reed Hastings, CEO da Netflix
Quando questionado sobre o futuro da TV, Hastings manteve seu argumento anterior de que muitos serviços de streaming podem ter sucesso ao mesmo tempo. Ele argumenta que a Disney não tem sido ruim para a Netflix. Em vez disso, a Netflix deve ter seu melhor ano, apesar do incrível crescimento do Disney+. Ele acrescenta: “Não existe fadiga de assinatura”. Hastings continua “A Disney tem ‘The Mandalorian’ e nós ‘Stranger Things’. Eles são um tanto complementares. As pessoas vão se inscrever em ambos.”
A Disney tem tido um primeiro ano incrível e se somadas suas plataformas Disney+, Hulu e ESPN+, possui 100 milhões de assinantes. A Netflix possui uma base com 190 milhões de usuários, mas está há muito mais tempo no mercado. O CEO da Netflix acrescentou que, por meio da fusão Disney / Fox, a empresa se tornou uma espécie de modelo e ele acredita que planos de consolidação semelhantes talvez sejam algo que veremos mais no futuro.
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