Por que precisamos entender John Walker para entender Falcão e o Soldado Invernal?

John-Walker-Wyatt-Russell-1024x576 Por que precisamos entender John Walker para entender Falcão e o Soldado Invernal?

John Walker certamente foi longe demais ao final do quarto episódio de Falcão e o Soldado Invernal. Após tomar o soro do supersoldado, o agente do governo norte-americano viu sua mente ser transformada em algo diabólico e o ódio que ele já sentia foi ainda mais potencializado. Diferente do que a série vem entregando, porém, o novo Capitão América não é o vilão aqui. Um ponto auge de Falcão e o Soldado Invernal é justamente a sensação de provocar o público através da violência e do militarismo, se recusando a demarcar os personagens como simplesmente bons ou maus.


É muito fácil odiar John Walker, principalmente quando lembramos que ele está tentando assumir o lugar de um personagem querido, que perdurou por anos dentro do MCU. Para entendê-lo, porém, é preciso simpatizar com sua história e com o fardo que ele agora carrega.

Walker foi colocado sob circunstâncias extenuantes pelo governo, mesmo após ter feito muito pouco durante a Guerra. Como é dito pelo próprio personagem em sua última conversa com Lemar Hoskins, o que realmente eles fizeram para evitar as mortes e provocar outras? O que são 3 medalhas de honra diante de todas as vidas perdidas?

Quando Walker toma o soro do supersoldado e o mesmo amplifica suas habilidades físicas, outras peculiaridades do personagem também são amplificadas. John é um soldado que quer fazer a coisa certa, mas que também é traumatizado, competitivo e extremamente agressivo. Frustrado por não conseguir alcançar o legado de Steve Rogers ou ao menos metade dele, ele vem desesperadamente tentando derrubar os Apátridas antes de Sam e Bucky, os heróis em questão. Agora, com a morte do Estrela Negra, mal podemos saber o quão longe ele pode ir para conquistar seus objetivos.


Após matar Nico friamente no meio de uma praça, com olhares e câmeras apontados para ele, um novo lado de John é revelado. Ele foi criado para ser uma propaganda, algo que deve ser interessante ver no próximo episódio, quando soubermos as consequências de seus atos. Ele destruiu sua imagem e sua carreira militar e deve seguir um caminho sombrio a partir de agora, quando não deve ter mais o apoio do governo e do público. É uma vida marcada por tragédias que acabou de sofrer a pior delas.

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A verdade é que John Walker nunca deveria ter sido chamado de Capitão América. Suas habilidades militares não significam absolutamente nada diante do manto do herói que conhecemos. Steve Rogers entrega o escudo a Sam Wilson porque sabe que o amigo seguirá um caminho diferente de apenas um soldado usando um escudo. Walker não sabe o que é ser o Capitão América de verdade, pois nunca foi obrigado a lidar com o heroísmo e as responsabilidades de, literalmente, salvar o mundo. Steve sabia que carregar o manto do Capitão era mais do que apenas assumir missões ou lutas, era seguir uma moral.


John Walker conseguiu sua carreira e suas medalhas seguindo ordens, em uma carreira militar que nem ele mesmo concorda. Quando não concordou com algo em Capitão América: Guerra Civil, por exemplo, Steve não seguiu adiante com as ordens que lhe foram dadas. Walker é um robô, Steve era um ser humano.

Falcão e o Soldado Invernal é uma série da Marvel Studios exclusiva para o Disney+.

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Redação GDPB

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