Maria Bonita | Série estrelada por Isis Valverde começa produção na Paraíba

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Maria Bonita, a nova série original do Star+ estrelada por Isis Valverde, começou sua produção na Paraíba. Ela vai retratar a trajetória da figura histórica titular, que foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Na adaptação dos eventos reais para as telas, Julio Andrade vai interpretar o companheiro da protagonista, o Lampião.

Maria Bonita já havia sido anunciada pela Disney em 2021, mas novas informações do jornal O Globo revelaram mais nomes que estarão no grande elenco da série. Além de Valverde e Andrado como Maria Bonita e Lampião, respectivamente, a produção conta com Laila Garin interpretando Federalina, e Pally Siqueira como sua filha, Florência.

Além disso, Chandelly Braz, Dan Ferreira, Clébia Sousa, Geyson Luiz e Jorge Paz também foram confirmados no elenco, embora seus papéis não tenham sido revelados.

A produção já foi iniciada em Cabaceiras, município da Paraíba, com a preparação de elenco acontecendo e os trabalhos atualmente com o cronograma adiantado.

Conheça a história de Maria Bonita 

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Maria Bonita, cujo nome real era Maria Gomes de Oliveira, foi uma figura icônica e importante na história do cangaço no Nordeste do Brasil. Ela foi a companheira do famoso Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião.

Maria Bonita nasceu em 17 de janeiro de 1910 em Paulo Afonso, Bahia (existem registros diferentes da data e local como 8 de março de 1911 em Malhada da Caiçara, no estado de Sergipe). Ela era filha de José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição. Sua família era pobre e ela trabalhou desde cedo para ajudar a sustentar a casa. Em 1929, ela se casou com José Nogueira da Silva, com quem teve um filho, Ananias.

Maria Bonita cresceu em uma região onde o cangaço era uma realidade e muitos jovens se juntavam a grupos de cangaceiros em busca de vingança contra os coronéis. Ela conheceu Lampião em 1929 e decidiu deixar sua vida anterior para se juntar a ele e ao seu bando. Maria Bonita se tornou a primeira mulher a integrar um grupo de cangaceiros de forma permanente, desafiando as convenções e os papéis tradicionais das mulheres na sociedade da época.

Maria Bonita e Lampião viveram como um casal dentro do bando, e sua presença trouxe uma dimensão diferente ao cangaço. Ela era vista como uma figura forte, corajosa e leal, contribuindo para a aura de romantismo e rebeldia associada ao movimento.

O bando de Lampião e Maria Bonita realizou inúmeras ações violentas, incluindo saques, roubos, sequestros e assassinatos. No entanto, eles também eram vistos por muitos como defensores dos pobres e oprimidos, o que lhes rendeu alguma simpatia.

Em 28 de julho de 1938, o bando de Lampião e Maria Bonita foi emboscado e morto pelas forças policiais na Grota de Angicos, no estado de Sergipe. O fim trágico do casal marcou o fim de uma era do cangaço no Nordeste brasileiro.

Maria Bonita ainda não tem previsão de estreia no Star+.

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