Halle Bailey explica os dreads no cabelo de Ariel em A Pequena Sereia

A-Pequena-Sereia-Halle-Bailey Halle Bailey explica os dreads no cabelo de Ariel em A Pequena Sereia

Halle Bailey respondeu o tão controverso assunto do cabelo da Ariel no live-action de A Pequena Sereia. O remake está prestes a estrear este mês nos cinemas, trazendo a atriz no papel da sereia mais famosa da cultura pop. No entanto, quando as primeiras imagens da personagem foram divulgadas, muitos estranharam que sua icônica cabeleira vermelha não foi replicada para o filme de 2023.

Agora, pela primeira vez, a intérprete de Ariel finalmente explicou a decisão de manter seu cabelo real ao invés de fazê-lo ficar parecido com o da animação. A jovem de 23 anos foi destaque na reportagem de capa da edição de maio da Ebony (via People), na qual falou sobre a importância de ser ela mesma ao retratar o papel da sereia.

Houve um tempo em que mal víamos dreads – e agora temos uma princesa da Disney com eles, o que nunca aconteceu antes”, disse Bailey. “Foi muito importante para mim ter meu cabelo natural neste filme. Fiquei muito grata ao diretor Rob Marshall, porque ele queria manter meus dreads. É sempre importante ter alguém para assinar embaixo”.

Eu tenho meus dreads desde os 5 anos, então eles são uma grande parte de quem eu sou”, ela continuou. “Precisamos ser capazes de nos ver, precisamos ser capazes de ver nosso cabelo nas telonas dessa forma, para que saibamos que é bonito e mais do que aceitável”.

Bailey relembrou a Cinderela de Brandy

Halle-Bailey-A-Pequena-Sereia-1 Halle Bailey explica os dreads no cabelo de Ariel em A Pequena Sereia

Ainda falando sobre isso, Halle foi perguntada se ela sonhou, desde criança, em ver uma Ariel negra no cinema. A atriz e cantora respondeu afirmativamente, lembrando da versão da Cinderela de Brandy, em 1997, como uma importante representação.

Mas o que eu amo hoje é que está normalizado”, disse ela. “Alguém me disse outro dia: ‘Essa geração de crianças nem vai conhecer a primeira versão de A Pequena Sereia. A versão deles de Ariel é você. Lembro que a Cinderela de Brandy foi um dos primeiros filmes que vi com uma princesa negra. Foi tão monumental. Isso muda toda a sua perspectiva como uma jovem negra, como você se sente sobre si mesma. Ela é o modelo para todas as princesas negras que viriam”.

Qual é a história do live-action A Pequena Sereia?

Nesta versão repaginada da adorada história, a curiosa sereia Ariel decide emergir das profundezas e conhecer a vida em terra firme, contrariando os conselhos de seu pai. E em meio a novas e arriscadas aventuras, ela encontra um príncipe, uma bruxa do mar, e mergulha em uma inesperada jornada de autodescoberta.

O live-action de A Pequena Sereia estreia nos cinemas no dia 25 de maio.

Foto do autor

Ana Gambale

Estudante de Cinema e Audiovisual, fã de Disney e Pixar, cultura pop e internet, viciada em k-pop e eterna amante de séries.

15 comentários em “Halle Bailey explica os dreads no cabelo de Ariel em A Pequena Sereia”

  1. Que gente chata…que está de boa com o que é, sente, não impõe à ninguém…Cinderela da Brandy é show, mas a Cinderela sempre lembrada é a clássica sim, e que mal há nisso? Minha filha ama Tiana e ama Ariel clássica, e já assistiu a Cinderela da Brandy e ama a clássica também. Se fossem honestos falariam que nem crianças negras se identificaram com essa Ariel, que foi sim troca étnica que vem ocorrendo à personagens ruivas sendo substituídas por negras. Criar uma criança se baseando somente em etnia e não no que o conto e personagem passam é uma pobreza em todos os sentidos, mental e espiritual. Minha filha ama Tiana pq possui valores, possui um sonho, um objetivo, supera problemas, e não pela cor..a criança vê o interior, doente e chatos são esses “adultes” wokes .Agora comemorar uma personagem com dred? Tem dó…

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    • Ah! Que pena, mas parece que você não entendeu nada mesmo. Posso até apostar que se trata de uma pessoa que não é negra ou que não se vê parecida com a Ariel de 2023. Então, fica bem difícil de levar em conta suas palavras (ainda assim, é importante dizer que não está OK esse modo de ver as coisas, se a gente de fato se importa com um mundo diferente e com quem teve quase nenhuma chance de ser protagonista em grandes histórias). Acho bom reforçar: mesmo que se façam novas versões, é ló-gi-co, a original sempre será a primeira – e se se está tão defensora da versão de MAIS DE TRINTA ANOS ATRÁS, gente, basta assinar o Disney+ (ou comprar o filme clássico) e ficar no ‘repeat’ até o momento em que se der conta de que o tempo passa e que os tempos mudaram: “A Pequena Sereia” de 1989 foi feito na década de oitenta e estamos em 2023. Por isso, sou eu quem digo, tenha dó!

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      • Porque precisam mexer no tradicional? Porque tem preguiça de criar algo novo realmente te relevante? Porque não conseguem? Aí destroem a história original. Ruivos são uma minoria com menos pessoas que os negros. Então não deveriam nem tentar mexer. E mais… Nem digo mais porque a mente limitada não deixaria nem entender a biologia dos negros na água. Por isso não vemos nadadores negros e sim corredores e jogadores de basquete.

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        • Eu nem ia responder, mas acho importante: que pessoa triste você é. Isso não tem mais a ver com o filme nem com a personagem nem com a atriz. Suas palavras mostram o quanto pode ser necessário buscar ajuda: tanto educativa (conhecer e prestar atenção às aulas de história, biologia, sociologia etc.) quanto psicológica: não é saudável pensar e ESCREVER as coisas escritas por vc. Veja as figuras histórias que defendem o que vc trouxe e o que elas causaram a outras, à própria humanidade. Isso não é mais apenas sobre um filme. Cuide-se. Ainda há tempo.

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  2. Eu penso que, se querem uma princesa da Disney retratada nas militâncias que existem hoje, gorda, homosexual, negra, cabelo afro, tatuagens ou seja lá o que mais, deveriam fazer uma história nova e não mudar uma que já existe. Com certeza seria muito mais significativo para meninas se enxergarem em algo realmente feito para elas, do que ver o que já existe sendo mudado para agradá-las. Até porque, na vida real, ninguem tem o poder de transformar a etnia de alguém!!

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  3. Acho que a questão é porque não? Tudo mundo adora dizer sobre a militância e tals, mas no fim não tem porque a atriz não ser negra. Que diferença faz se ela for branca? Aaaaa fica mais parecida com o desenho, esse é o único argumento, não tem mais motivo algum. A questão é porque que incomoda tanto o fato dela ser negra? Não é pela representatividade, ela é apenas um bônus, é pelo simples fato da moça ser talentosa, ela ser negra não deveria ser uma questão, a personagem é uma sereia, não tem questões étnicas, ela poder ser de qualquer etnia não faz diferença, só faz diferença pros incomodados que não sabem nomear seu racismo, então culpam os outros por militância gratuita.

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  4. Então não está representando ariel, está sendo presenteada com um papel. Quem quer ver a pequena sereia em filme quer ver o desenho em vida. Se querem representatividade que criem personagem com a exata característica que querem. Esse filme vai ser um mega meteoro de Flopação pra não dizer catástrofe. Vou assistir, mas muito pé atrás pq lacração é o que não vai faltar.

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  5. Meu sonho é ver um filme sobre a África apenas com atores brancos, dublados por brancos como de costume, demonstrando a escravidão de povos e povos. Seria lindo poder ter a cota racial branca na África. Super justo.

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  6. A questão é que não há roteiristas suficiente e nem criativos para novas histórias. Como estúdio quer dinheiro para se manter, repetem o que já fez sucesso, mas focando nas minorias que querem se ver representadas em algo, vai render. Vão sempre pelo caminho seguro. Não decidiram que Lee era asiático demais para Kung Fu?
    E fico pensando se as séries da minha infância com negros e negras empoderadas (os) e lindas (os), faziam sucesso nos EUA… Star Trek, Terra de Gigantes, Missão Impossível…
    Eram produção independente?
    E eram produções originais.
    Façam produções com suas histórias sejam de origem, negra, ameríndia, polinésia, aborígene. Mostrem-me a beleza de nossas origens.
    Isso Empodera! Onde está o novo?

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