Gina Carano continua sua disputa judicial contra a Disney. A atriz, que interpretou Cara Dune em The Mandalorian, busca uma indenização de US$ 75 mil e, segundo relatos, até mesmo uma possível recontratação pela empresa. O processo tem apoio financeiro de Elon Musk e foi movido após sua demissão da série em 2021.
A decisão da Disney de remover Carano do elenco veio depois que a atriz compartilhou postagens polêmicas nas redes sociais.
A mais criticada comparava a situação de conservadores nos Estados Unidos ao tratamento que os judeus receberam durante o Holocausto.
A repercussão levou ao cancelamento de sua participação na terceira temporada de The Mandalorian e na série derivada Rangers of the New Republic, que acabou sendo arquivada.
Atualização sobre o processo
Carano usou seu perfil na rede social X (antigo Twitter) para atualizar os seguidores sobre o andamento do caso.
“O processo continua avançando e espero ter uma atualização mais detalhada nas próximas semanas”, escreveu a atriz. “Minha equipe tem sido excepcional em respeitar os procedimentos legais. Tenho muito orgulho desse time.”
Ela também agradeceu o apoio dos fãs e mencionou a celebração do “Dia de Cara Dune“, realizado anualmente em 30 de janeiro.
Durante esse evento, os fãs da personagem compartilham artes, produtos colecionáveis e postagens com a hashtag #WeLoveCaraDune.
Disney tenta arquivar o caso
O principal argumento do processo de Carano é que ela foi demitida por conta de suas opiniões pessoais e políticas, enquanto outros atores, como Pedro Pascal, fizeram postagens políticas sem sofrer consequências.
Os advogados da Disney tentam encerrar o caso, alegando que a empresa “tem o direito constitucional de não associar sua expressão artística às declarações de Carano”.
Segundo a defesa, a publicação sobre o Holocausto foi “a gota d’água” para a decisão da empresa.
A Disney também argumenta que a presença da atriz na série “interferia na escolha da empresa de não associar The Mandalorian a crenças que considerava ofensivas e contrárias aos seus valores”.
A atriz já havia sido criticada anteriormente por comentários questionando restrições da COVID-19 e a validade das eleições presidenciais dos EUA de 2020.
A Disney, segundo o documento, “teve que agir para proteger sua produção e sua audiência”.
O julgamento do caso está marcado para 25 de setembro. Novas informações devem surgir à medida que a data se aproxima.