Em um recente encontro interno da Disney, o CEO Bob Iger compartilhou insights sobre a atual estratégia da empresa e as razões por trás do recente declínio nas bilheterias. O evento, realizado no New Amsterdam Theatre e mediado por David Muir, âncora da ABC News, contou com a participação de importantes executivos do entretenimento, incluindo Alan Bergman e Dana Walden, e o responsável pelos parques temáticos, Josh D’Amaro.
Desde que reassumiu o cargo de CEO em novembro passado, Bob Iger tem se concentrado em resolver diversos problemas dentro da Disney, muitos dos quais surgiram durante a gestão do ex-CEO Bob Chapek e outros decorrentes da aquisição da 20th Century Fox. Iger enfatizou a transição de uma fase de correções para uma de construção, destacando que construir é muito mais gratificante do que consertar.
“Passei o ano com a equipe consertando muitas coisas. Mas sinto que acabamos de sair de um período de muitos reparos para um período de construção novamente e posso dizer que construir é muito mais divertido do que consertar.”
Menos quantidade, mais qualidade
Durante a apresentação, Iger não fez grandes anúncios, mas reafirmou o compromisso da empresa em reduzir o número de séries e filmes produzidos, focando mais na qualidade do que na quantidade. Segundo ele, a queda nas bilheterias está diretamente relacionada ao excesso de filmes produzidos pelos estúdios da Disney.
“Tenho falado muito sobre isso recentemente, porque ao avaliar parte do nosso desempenho, recentemente, uma das razões pelas quais acredito que tenha caído um pouco é que estávamos fazendo muito. Acho que quando se trata de criatividade, a qualidade é crítica, é claro, e a quantidade, de muitas maneiras, pode destruir a qualidade. Contar histórias, obviamente, é a essência do que fazemos como empresa.”
Alan Bergman, chefe da Walt Disney Studios, também reconheceu que a qualidade dos filmes da Disney sofreu nos últimos anos, resultando em resultados fracos nas bilheterias. Ele mencionou alguns dos principais lançamentos para o próximo ano, incluindo Deadpool 3 (Marvel Studios), Divertida Mente 2 (Pixar Animation) e Planeta dos Macacos: O Reinado (20th Century Studios).
A percepção do sucesso cinematográfico
Iger destacou a importância do sucesso cinematográfico para a percepção da empresa e como a influência dos filmes afeta a imagem da Disney.
“Quando se trata de criar uma percepção da empresa, nada é mais poderoso que os filmes. Essa é a percepção dos investidores, a percepção do público, obviamente dos consumidores e também a percepção dos nossos próprios funcionários.”
Redirecionamento de foco
Recentemente, Bob Iger admitiu em entrevista que a Disney perdeu o foco ao tentar criar conteúdo em excesso para o Disney+, juntamente com restrições orçamentárias. Agora, planeja-se reduzir o número de projetos, concentrando-se em lançamentos mais selecionados.
“No momento em que a pandemia chegou, estávamos inclinados a um enorme aumento no quanto produzíamos. E sempre achei que a quantidade pode ser negativa quando se trata de qualidade. E acho que foi exatamente isso que aconteceu. Perdemos um pouco de foco“, disse Iger.
Na história centenária da Walt Disney Company, houve vários períodos em que a qualidade diminuiu, mas a empresa sempre conseguiu se reorientar e retornar com títulos mais fortes. A esperança é que, mais uma vez, a Disney possa se concentrar em criar as melhores séries e filmes possíveis.
Este momento representa um ponto de virada crucial para a Disney, onde a ênfase na qualidade sobre a quantidade pode definir o curso de seu sucesso futuro no cenário cinematográfico global.
Vai ser Hilário quando eles reduzirem a produções e continuarem indo mal. Definitivamente esse senhor não conhece os problemas da Disney kkk
Estão se fazendo de cegos só pode.
O motivo do fracasso todo mundo sabe que é essa agenda woke que estão tentando enfiar goela abaixo.
Mas somos nós pais que bancadas oque nossos filhos vão consumir e nós não queremos esse conteúdo dentro de nossas casas.
Enquanto esse grupo não entender isso e admitir.
Eles vão continuar tomando vários e vários prejuízos ,pois apesar de sermos silenciosos ,nós ainda somos a maioria e quem tem poder de compra .
É oq? KKKKKKKK
Ele está certíssimo. “Go woke, go broke”