Um dos membros do júri do caso Johnny Depp vs Amber Heard, julgado no mês passado na Virgínia, revelou que a banca não acreditou nas “lágrimas de crocodilo” de Amber. A atriz de Aquaman e seu ex-marido se enfrentaram por quase dois meses no julgamento do processo por difamação que o ator abriu em 2018 após um artigo publicado por ela no The Washington Post naquele ano. Desde então, a divergência judicial tem se tornado muito repercutida e o público tem expressado suas opiniões nas redes sociais.
Assim como o veredito final, o ponto de vista de quem acompanhou o julgamento foi favorável a Johnny Depp. Conforme os vídeos das transmissões das sessões foram se tornando virais, era possível perceber o público se voltando contra Amber e duvidando de todos os seus relatos. Isso também ficou evidente quando, durante seu testemunho, a atriz chorou algumas vezes e foi criticada por isso.
Agora, um dos jurados da banca veio a público para revelar que a reação do júri foi a mesma que a opinião popular. A pessoa, que não teve sua identidade revelada em entrevista, afirmou que o depoimento da atriz não foi interpretado como sincero.
“O choro, as expressões faciais que ela tinha, o olhar para o júri – todos nós estávamos muito desconfortáveis…”, disse ele à ABC News, em um segmento que foi ao ar no Good Morning America na quinta-feira. “Ela respondia a uma pergunta e chorava e dois segundos depois ficava fria… Alguns de nós usavam a expressão ‘lágrimas de crocodilo’”.
De acordo com o jurado, os membros do júri sentiram que grande parte da história de Heard não se encaixava, com a maioria dos membros sentindo que ela era a agressora.
“Muitos de nós acharam que o que ele estava dizendo, no final das contas, era mais crível…“, disse um dos cinco homens da banca sobre Johnny Depp. “Ele parecia um pouco mais real em termos de como estava respondendo às perguntas. Seu estado emocional era muito estável durante todo o processo”.
O membro do júri finalizou dizendo que ele e seus colegas jurados “seguiram as evidências” quando chegou a hora de decidir o veredito, negando as alegações feitas por Heard e sua advogada de que o grupo foi influenciado pelas redes sociais.
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