A China é considerada a maior fatia do mercado cinematográfico mundial em termos de bilheteria. No entanto, a Disney tem enfrentado dificuldades nos últimos anos em lançar seus filmes por lá. Eternos, da Marvel Studios, é um bom exemplo. O filme foi probido no país por causa de comentários críticos ao governo chinês que a diretora Chloé Zhao fez ao longo da sua carreira, repetindo a censura a Nomadland, também dirigido por ela.
A Warner Bros também enfrentou censura na China, tendo que remover alguns segundos de diálogo referentes a um relacionamento gay em Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore (2022). Outro filme recente que foi proibido no país é Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que em um de seus últimos trailers trouxe uma referencia a um jornal conhecido por critirar o Partido Comunista da China.
Nesta quarta-feira (11), durante a conferencia trimestral da Disney para divulgação de resultados financeiros, o CEO da Disney, quando foi divulgado um crescimento do Disney+ acima do previsto, Bob Chapek, se manifestou a respeito das alegações de que o conflito com a China afetaria o sucesso dos filmes da Disney e suas franquia, em especial Star Wars e Marvel.
“A situação lá tem sido muito fluida e muito complicada, como vocês provavelmentem pode imaginar do ponto de vista comercial e político”, disse ele. Quando um investidor comentou que nenhum filme da Disney havia sido lançado na China desde 2019, o executivo rebateu: “Nossos lançamentos mais recentes foram Morte no Nilo (2022) e Encanto (2021)”.
“Doutor Estranho acabou de ultrapassar US$ 500 milhões em uma semana sem esse mercado”, acrescentou Chapek, referindo-se à China. Ele continuou dizendo que o lançamento de um filme no país asiático “realmente não impede nosso sucesso”.
Siga o Guia Disney+ Brasil nas redes sociais e fique por dentro das dicas, novidades e lançamentos dos streamings da Disney.
• facebook.com/guiadisneyplus
• twitter.com/guiadisneyplus
• instagram.com/guiadisneyplus
• pinterest.com/guiadisneyplus