Novo plano do Disney+ pode salvar a empresa após o retorno de Bob Iger?

Bob-Iger-Disney Novo plano do Disney+ pode salvar a empresa após o retorno de Bob Iger?

Recentemente, o novo plano da Walt Disney Company para o seu serviço de streaming estreou nos Estados Unidos, oferecendo aos clientes uma opção mais barata e com anúncios na programação da sua plataforma principal. Mas, com a nova gerência da empresa pelo antigo CEO, Bob Iger, que retorna ao cargo dois anos após ter sido substituído, e seu novo planejamento, seria essa a estratégia que vai salvar a Disney?

A resposta parece ser sim. Com uma perda de bilhões no último trimestre fiscal de 2022 nas plataformas de streaming, a versão do Disney+ com anúncios veio com a intenção de ajudar a gigante do entretenimento a diminuir o crescente prejuízo que a companhia vem sofrendo. 

Qual é o resultado previsto para o novo plano do Disney+?

De acordo com Geetha Rangathan, analista da Bloomberg Intelligence, a versão da plataforma de streaming apoiada por anúncios deve ajudar a Disney a arrecadar bilhões de dólares. Ela disse recentemente que espera-se a geração de uma receita entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão com propagandas apenas em seu primeiro ano de operação.

Além disso, ela também afirmou que acredita que as receitas do Disney+ podem aumentar em até US$ 3 bilhões nos próximos três anos, confirmando sua confiança na companhia com base no sucesso inicial do streaming da Disney.

Um estudo recente da Kantar Research também tentou prever as mudanças que o novo modelo deve proporcionar. De acordo com a pesquisa, cerca de um em cada quatro assinantes atuais mudará do pacote padrão, agora chamado Disney+ Premium, para a versão mais barata com anúncios, o Disney+ Basic. Isso se traduziria em aproximadamente 46 milhões da base total de 164 milhões de usuários da plataforma.

Como funcionam os anúncios do plano?

Por enquanto, serão apresentados 4 minutos de anúncios por hora no plano mais barato da plataforma. Este número é bem menor que o padrão de 15 minutos da televisão tradicional e até os 8 minutos do Hulu. Além disso, não haverá comerciais que promovam álcool, conteúdo concorrente e anúncios políticos.

O valor do plano, nos Estados Unidos, é o mesmo que já é cobrado, ou seja, US$ 7,99 ao mês. A mudança está na assinatura sem propagandas, que sofreu um aumento e passou a custar US$ 10,99 por mês ou US$ 109,99 por ano.

O novo plano ainda não tem data para chegar ao Brasil.

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