Uma pesquisa revelou que 1 em cada 4 assinantes do Disney+ nos EUA deve trocar seu plano do streaming para um nível mais barato e com anúncios quando a opção for lançada esta semana. A partir de dezembro, a plataforma vai ampliar sua oferta de assinaturas através de um novo plano mais barato e com propagandas. Começando pelos EUA, a iniciativa deve chegar a outros países em 2023.
De acordo com o Deadline, uma pesquisa online da Kantar com assinantes de streaming nos Estados Unidos de 5 a 24 de setembro, descobriu que cerca de 23% deles optariam pelo Disney+ mais barato. A plataforma conta com 164 milhões de assinantes em escala global, sendo que 46 milhões estão no país americano e estavam entre os que responderam o questionário. A empresa é mais uma das que adotaram o método, se juntando à Netflix, Hulu, HBO Max e Paramount+.
Os executivos da Disney disseram que acham que a nova versão do Disney+ permitirá atrair novos assinantes que podem ser mais sensíveis ao preço original, além de ajudar a manter os clientes existentes.
No terceiro trimestre do ano, a Kantar descobriu que a porcentagem de assinantes que cancelaram suas assinaturas caiu de 9% no trimestre anterior para 6%. Se o plano mais barato e com anúncios já existisse na plataforma, aquele ¼ que alegou que trocaria seu nível teria reduzido ainda mais essa taxa geral.
Como vão funcionar os planos com anúncio no Disney+?
Enquanto os pacotes ainda não foram divulgados para outros mercados além dos EUA, uma taxa de redução já pode ser analisada pelos preços que serão aplicados no país. O valor do plano será o mesmo que já é cobrado, ou seja, US$ 7,99 ao mês. A mudança está na assinatura sem propagandas, que sofrerá um aumento e passará a custar US$ 10,99/mês ou US$ 109,99/ano.
Na versão mais barata serão exibidos, em média, 4 minutos de comerciais a cada hora. Além disso, funções como o GroupWatch e o SharePlay não estarão mais disponíveis.
O pacote com valor reduzido começa a valer para o mercado norte-americano a partir de 8 de dezembro de 2022. Ainda não há data para a chegada do novo plano no Brasil e no resto do mundo.
