Com um incrível legado de tantos anos para a Pixar, um dos surpreendentes feitos de WALL-E foi ter basicamente inventado o iPad. A animação estreou em 2008, ganhando o Oscar de Melhor Animação no ano seguinte. Este ano, ele também passou a fazer parte da Criterion Collection, uma organização que seleciona os mais importantes filmes clássicos e contemporâneos.
Como qualquer ficção científica, WALL-E criou e apresentou uma série de tecnologias futurísticas, tentando prever uma realidade em que a sociedade usa aparelhos mais avançados do que no presente.
Na animação da Pixar, muitas “previsões” de um futuro de 2022 podem ser vistas ao longo do filme, incluindo uma que deixou o diretor chateado recentemente. Uma delas é a exorbitante quantidade de tempo gasto em frente de uma tela.
Sendo uma das gigantes do Vale do Silício, a Pixar certamente seria capaz de projetar dispositivos inovadores usados pelos personagens a bordo da Axiom. O que é uma surpresa, no entanto, é o quanto esses aparelhos se parecem com iPads. Em suas cadeiras flutuantes, os últimos humanos do universo de WALL-E usam telas projetadas a centímetros de distância de seus rostos para interação social virtual.
A Apple foi fundamental na produção de WALL-E
Ainda que na época do lançamento da animação dirigida por Andrew Stanton a Pixar já não fosse mais de Steve Jobs há alguns anos, a Apple estava altamente envolvida com a produção. Em um artigo na Fortune, o cineasta contou que o designer chefe da empresa de tecnologia, Jonathan Ive, que é creditado como o designer do iMac, iPod e iPhone, foi encaminhado à Pixar por um dia a pedido de Jobs para fazer consultoria do protótipo de EVA.
O diretor também revelou, em entrevista para o CBR, que todos os funcionários da Pixar receberam iPhones no meio da produção do filme antes mesmo de estarem no mercado. Além disso, o MacInTalk, o programa do Apple Macintosh, foi usado para a voz de Auto, o piloto automático artificialmente inteligente da Axiom.
