Tim Burton chamou lenda do cinema de ‘maior ator ruim de todos os tempos’

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Hollywood, conhecida por celebrar o melhor do cinema com prêmios como o Oscar, também possui um lado oposto e bem humorado: o Prêmio Framboesa de Ouro, que destaca as maiores falhas cinematográficas do ano. Muitos atores, por razões óbvias, optam por não comparecer à cerimônia. No entanto, entre os atores considerados ruins, existem aqueles que, de alguma forma, acabam sendo tão ruins que se tornam bons. No panorama atual, muitos consideram Nicolas Cage uma figura que se enquadra nesse perfil.

Tim Burton e sua opinião sobre Charlton Heston

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Em uma revelação surpreendente, o renomado diretor Tim Burton compartilhou sua perspectiva sobre um dos ícones do cinema do século passado. Segundo Burton, Charlton Heston detém o título não tão lisonjeiro de “melhor ator ruim de todos os tempos”. O diretor comentou:

“Eu era meio que obcecado por ele, porque ele é como o maior ator ruim de todos os tempos. […] Ver Charlton Heston recitando linhas do Woodstock e vestindo macacões que parecem ter saído de Ilha dos Birutas– há muitas coisas boas”.

A Última Esperança da Terra (1971), um dos filmes favoritos de Burton, contou com Heston no papel principal. O filme é uma adaptação do romance de ficção científica “Eu Sou a Lenda”, escrito por Richard Matheson. Nele, o personagem de Heston, Robert Neville, é um dos poucos sobreviventes de uma pandemia global que transformou a maioria da população dos EUA em mutantes semelhantes a vampiros. Ele passa seus dias em busca de suprimentos e defendendo-se dos ataques do grupo chamado “A Família”.

Charlton Heston: uma estrela inegável do século 20

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Apesar da avaliação não tão elogiosa de Burton, é inegável que Charlton Heston foi uma grande estrela e muito requisitado na segunda metade do século 20. Sua capacidade de personificar uma variedade de figuras lendárias da história mundial foi notável, e ele conseguiu retratar de forma convincente suas convicções morais inabaláveis.

Algumas de suas atuações mais icônicas incluem a representação de Moisés em Os Dez Mandamentos e Ben-Hur no filme homônimo de 1959, performance pela qual Heston ganhou um Oscar.

Portanto, embora a observação de Burton possa ser vista como uma crítica, também é uma homenagem ao poder de atração de Heston na tela, que continua a ser estudado e admirado por cineastas e entusiastas do cinema.

Via FarOut

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Luiz Junqueira

Luiz Junqueira é engenheiro da computação e escreve sobre entretenimento há mais de 12 anos, com um olhar analítico sobre filmes, séries e quadrinhos. Combina sua formação técnica com uma grande paixão pelo universo da cultura pop, se dedicando a trazer para os leitores artigos informativos e precisos.

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