The Acolyte: Criadora aborda o fascínio pelo lado sombrio de Star Wars

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Leslye Headland, criadora e produtora da nova série The Acolyte, do Disney+, sempre teve um grande interesse em explorar a história dos Sith. Em uma saga famosa por heróis icônicos como Luke Skywalker, Princesa Leia e Han Solo, Headland encontrou uma forma de focar nos vilões dessa galáxia muito, muito distante.

Para desenvolver The Acolyte, Headland escolheu ambientar a série muito tempo atrás, durante a Alta República. Este período, anterior à Saga Skywalker, é caracterizado por paz e esperança, sendo perfeito para explorar o surgimento dos Sith como figuras marginalizadas.

A conclusão lógica seria situar esta série em uma época em que os Sith são os oprimidos“, explicou Headland.

A série, que estreou na última terça-feira no Disney+, leva os espectadores ao lado sombrio da Era da Alta República, seguindo uma investigação sobre uma série de crimes contra os Jedi. No centro dessa trama, está um respeitado Mestre Jedi, interpretado por Lee Jung-jae, que se depara com sua ex-Padawan, interpretada por Amandla Stenberg.

Liberdade criativa

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A ausência de representações anteriores desta era em live-action proporcionou a Headland uma grande liberdade criativa. “Podemos realmente explorar algo novo aqui e não precisamos nos preocupar em interferir ou preservar algo existente,” disse ela. Isso permitiu que ela apresentasse “uma versão de Star Wars do ponto de vista dos vilões.”

No entanto, Headland enfrentou desafios ao desenvolver a série. “Há muito a ser alcançado em termos de tom,” explicou. “Eu esperava combinar um tom mais sombrio com uma quantidade razoável de diversão e jogos, além de um mistério intrigante.”

Coreografia das lutas

Trabalhando em estreita colaboração com o designer de ação e diretor de segunda unidade Chris Cowan, Headland garantiu que cada luta fosse, antes de tudo, “uma cena emocional.” As lutas foram divididas em sequências, de modo que, na terceira parte de um confronto, “algo é revelado e há uma mudança em quem está no controle, quem está no poder.”

Essa abordagem impulsiona o desenvolvimento dos personagens e do enredo durante as sequências de ação. As cenas de luta frequentemente são filmadas em planos amplos, mostrando os atores executando a coreografia, conferindo um peso e realidade a esses momentos.

Suporte da Lucasfilm

Criar uma série de oito episódios em uma das franquias mais conhecidas do mundo representou uma mudança significativa para Headland, que anteriormente trabalhava principalmente em filmes independentes. Ela descreveu como foi “subjugada pelo apoio que recebi da Lucasfilm,” acrescentando que, em seus projetos menores, sempre estava “lutando para conseguir fazer algo.”

Headland destacou o apoio massivo da equipe da Lucasfilm. “Senti que tinha uma visão e algo com muito mérito, que poderia funcionar muito bem nesse universo,” observou ela. “Mas acho que sem esse nível de suporte, teria sido difícil equilibrar essa tarefa.”

No final do primeiro episódio de The Acolyte, o primeiro nome nos créditos é o de Headland. O segundo é o do criador de Star Wars, George Lucas.

Não pense que eu não notei isso,” disse Headland, que é uma fã de longa data de Star Wars. “Quando vi isso pela primeira vez, meu coração acelerou. Foi um daqueles momentos em que tudo pareceu real.

Star Wars: The Acolyte é uma série exclusiva do Disney+.

Fonte: Disney

Foto do autor

Leo Carvalho

Leo Carvalho, jornalista de formação e nerd de coração, sempre atento às tendências do entretenimento, em especial filmes e séries da Marvel e Star Wars. Sua formação acadêmica em jornalismo e entusiasmo de fã lhe permitem escrever textos com insights, análises detalhadas e olhar crítico.

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