Sofia Coppola revela por que desistiu de live-action de A Pequena Sereia

Sofia-Coppola Sofia Coppola revela por que desistiu de live-action de A Pequena Sereia

Sofia Coppola, cujo filme Priscilla chega aos cinemas em novembro, revelou que estava pronta para dirigir dois grandes projetos antes de decidir não aproveitar as oportunidades: A Pequena Sereia – não a recente versão da Disney – e o último filme da saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2.

Os filmes da saga Crepúsculo nunca foram queridinhos da crítica, mas possuíam (e ainda possuem) legiões de fãs leais que levaram a série de cinco filmes a um enorme sucesso nas bilheteiras.

Alguns espectadores não gostaram de ver vampiros brilhantes, e até mesmo os fãs de carteirinha admitiram que certos aspectos da história, especialmente no último filme, eram um pouco estranhos. E parece que podemos adicionar Sofia Coppola a essa última categoria.

Em uma entrevista à Rolling Stone, a diretora de Priscilla revelou que se encontrou com alguém da Warner Bros. sobre a possibilidade de dirigir o filme, mas recusou a oportunidade quando percebeu que era um pouco “demais” para ela.

Tivemos uma reunião e não evoluiu para nada“, disse Coppola. “Achei toda aquela coisa de lobisomem imprinting estranha. O bebê. Muito estranho! Mas parte dos primeiros filmes de Crepúsculo poderia ser feita de uma maneira interessante. Eu pensei que seria divertido fazer um romance adolescente de vampiros, mas o último filme é realmente fora da caixa.

Caso você não tenha visto o filme ou lido o livro, Coppola se referiu a Jacob fazendo “imprinting” na filha de Edward e Bella, Renesmee. Basicamente, isso significa que o lobisomem sente uma atração emocional irresistível pela criança porque encontrou sua alma gêmea. Isso mesmo, a recém-nascida é sua alma gêmea.

Bill Condon, diretor de Amanhecer – Parte 1, acabou continuando para dirigir a última parte, e a cena de “imprinting” em questão acabou sendo muito criticada.

A Pequena Sereia da Universal

Sofia também iria dirigir uma versão em live-action de A Pequena Sereia para a Universal Pictures em 2014, mas sua versão teria sido muito mais fiel à história de Hans Christian Andersen, ou seja, muito mais sombria.

Na mesma entrevista, Coppola explica por que decidiu se afastar do projeto.

“Sim, houve um ponto de ruptura. Eu estava em uma sala de reuniões e um desenvolvedor perguntou: ‘O que vai trazer o homem de 35 anos à plateia?’ E eu simplesmente não sabia o que responder. Simplesmente não estava no meu elemento. Senti que era ingênua, e depois me senti muito como a personagem da história, tentando fazer algo fora do meu elemento, e foi um paralelo engraçado da história para mim.”

Sofia Coppola ainda não se aventurou no gênero de ficção científica/fantasia, mas diz que teria interesse. “Acho que seria divertido fazer sci-fi e acho que seria divertido fazer, não algo sangrento, mas gosto de terror gótico. No entanto, ainda não tenho uma ideia específica.”

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Leo Carvalho

Leo Carvalho, jornalista de formação e nerd de coração, sempre atento às tendências do entretenimento, em especial filmes e séries da Marvel e Star Wars. Sua formação acadêmica em jornalismo e entusiasmo de fã lhe permitem escrever textos com insights, análises detalhadas e olhar crítico.

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