Scarlett Johansson, a Viúva Negra do Universo Cinematográfico da Marvel, quebrou o silêncio sobre sua experiência de ser preparada para papéis sensuais nos primeiros anos de sua carreira. Falando recentemente no podcast Table for Two com Bruce Bozzi, atriz admitiu que já esteve em uma posição em que agia para atender ao desejo masculino porque na época ela estava trabalhando para chegar ao estrelato. A estrela da do MCU relembrou seus dois filmes populares lançados nos anos 2000 enquanto contava sua história.
“Eu meio que me tornei uma ingênua, mais ou menos, e acho que isso faz parte – garotas assim são realmente objetificadas, e isso é apenas um fato. Eu fiz Encontros e Desencontros e Girl With the Pearl Earring e, naquele ponto, eu tinha 18, 19 anos e estava entrando em minha própria feminilidade e aprendendo minha própria desejabilidade e sexualidade“, disse ela.
A premiada atriz continuou: “Acho que foi por causa dessa trajetória para a qual fui lançada que realmente fiquei presa. Eu estava meio que sendo preparada, de certa forma, para ser o que você chama de sexy symbol.” Dadas as circunstâncias, a estrela de Como Não Perder Essa Mulher revelou que seu agente, Bryan Lourd, a ajudou a mudar as coisas.
De acordo com Johansson, seu papel de Natasha Romanoff em Homem de Ferro 2 foi originalmente planejado para ser “subdesenvolvido e supersexualizado”. Ela chegou a um acordo com o diretor Jon Favreau e o chefe da Marvel Studios, Kevin Feige, para retrabalhar a personagem em algo mais progressivo, para que ela se sentisse confortável trabalhando nisso.
Em 2021, a jovem de 38 anos falou com a BBC sobre seu papel de Viúva Negra, dizendo que seu pensamento era diferente na época e que quando Natasha estava sendo tratada como uma posse ou uma coisa, ela não se importava porque, para ela, na época, era um elogio. Mas quando se tornou mãe, percebeu que a aparência física não tem nada a ver com autoestima.
Scarlett provou ao longo dos anos que pode atuar em qualquer gênero, com uma série de filmes de sucesso em seu currículo, incluindo Jojo Rabbit (2019), História de um Casamento (2019), A Outra (2008) e A Dália Negra ( 2006), entre outros.
Luiz Junqueira é engenheiro da computação e escreve sobre entretenimento há mais de 12 anos, com um olhar analítico sobre filmes, séries e quadrinhos. Combina sua formação técnica com uma grande paixão pelo universo da cultura pop, se dedicando a trazer para os leitores artigos informativos e precisos.
1 comentário em “Scarlett Johansson abre o jogo sobre se tornar uma Sex Symbol”
Jovem de 38 anos… O mundo mudou e pra pior, querem tampar a realidade com ilusões, hoje não querem ser sex symbol, mas tenho certeza que se a carreira dela for pro espaço, vai fazer de tudo pra voltar a ser sex symbol, lamentável, querem reescrever tudo, mas esse tipo de coisa não serve pra nada
Jovem de 38 anos… O mundo mudou e pra pior, querem tampar a realidade com ilusões, hoje não querem ser sex symbol, mas tenho certeza que se a carreira dela for pro espaço, vai fazer de tudo pra voltar a ser sex symbol, lamentável, querem reescrever tudo, mas esse tipo de coisa não serve pra nada