Em seus primeiros episódios, Ahsoka já introduziu vários novos termos que revivem a distante galáxia que os fãs de Star Wars tanto amam. Já ouvimos falar das “Irmãs da Noite de Dathomir” e do “Caminho para Peridea”. No entanto, o mais intrigante de todos, “O Olho de Sion”, faz sua aparição no segundo episódio. [AVISO] Este artigo apresenta spoilers de Ahsoka.
A personagem Morgan Elsbeth (Diana Lee Inosanto) menciona isso logo após manipular um orbe que indica o possível paradeiro do Grande Almirante Thrawn (Lars Mikkelsen) nas regiões desconhecidas da galáxia. Embora seja falado em termos quase míticos, ao final do episódio, sua verdadeira natureza é revelada.
O gigantesco anel no segundo episódio de Ahsoka
Conforme o episódio se aproxima do final, os espectadores são apresentados a uma enorme estrutura em forma de anel pairando em torno do planeta Seatos. Este ponto celestial serve como o local onde Morgan Elsbeth extrai as informações do mapa. O universo Star Wars já apresentou estruturas colossais como a Estrela da Morte e os Destroyers Estelares, e esse apresentado em Ahsoka se junta à impressionante coleção: é um anel de ancoragem do hiperspaço.
Os fãs viram um anel semelhante em Ataque dos Clones, durante a investigação de Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) sobre o misterioso exército clone. Esses anéis foram fundamentais para permitir que espaçonaves menores, que não possuíam seus próprios hiperpropulsores, pulassem para o hiperspaço. Tais naves, como o caça estelar, dependiam desses anéis de acoplagem ou de naves maiores para viagens no hiperspaço. Na era de O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, isso mudou, com naves como o X-Wing de Luke Skywalker possuindo seus próprios hipermotores.
Surpreendentemente, o Império foi mais lento para se adaptar. Em Uma Nova Esperança, Han Solo aponta que naves menores como os Caças TIE não tinham hiperpropulsores. Foi somente mais tarde que o Império equipou seus caças estelares com esses motores.
Por que a necessidade do Olho de Sion?
Os capítulos iniciais de Ahsoka preparam o terreno para o iminente retorno de Thrawn. Ahsoka Tano (Rosario Dawson) está em uma busca implacável pelo Grande Almirante Imperial, uma missão entrelaçada com sua busca pelo Jedi Ezra Bridger. Quando um mapa prometendo a localização de Thrawn aparece, é rapidamente capturado por Baylan Skoll e Morgan Elsbeth, através da astúcia de Shin Hati.
Este mapa aponta para regiões muito além da galáxia mapeada. Como dito, para chegar a tais locais distantes, naves estelares padrão não serão suficientes. É aqui que o imenso anel, o Olho de Sion, entra em jogo. Dada a escala assustadora desta empreitada, fica claro que hiperpropulsores típicos não conseguirão fazer tais saltos para o desconhecido.
Quais são os próximos passos de Ahsoka e seus aliados?
Enquanto a capacidade tecnológica da Nova República pode ficar aquém, eles poderiam aproveitar as capacidades dos Purrgil. Essas enormes criaturas espaciais capazes de saltar para o hiperspaço podem ser a chave. Vistos pela última vez por Grogu em The Mandalorian, esses seres podem ter sido responsáveis por transportar tanto Ezra quanto Thrawn para tão longe.
Os trailers lançados até agora indicam que Morgan Elsbeth terá sucesso em sua missão, pois revelaram o Grande Almirante Thrawn na mesma sala que aparece no final do segundo episódio. Todos os sinais apontam para o herdeiro do Império fazendo uma grande reentrada, mas somente o tempo dirá o que o futuro reserva para Ahsoka e seus aliados.
Novos episódios de Ahsoka chegam ao Disney+ nas noites de terça-feira, pontualmente às 22:00.
A teoria dos Purrgil pode estar certa pois a abertura mostra o mapa para essa nova galáxia.