Novo filme Star Wars não terá as palavras ‘Jedi’ e ‘Força’

Yoda-e-a-Forca Novo filme Star Wars não terá as palavras 'Jedi' e 'Força'

O diretor James Mangold compartilhou uma visão adicional de seu filme Star Wars, provisioramente chamado Dawn of the Jedique será ambientado nos tempos antigos do universo da franquia. O filme ocorrerá 25 mil anos antes dos eventos de A Ameaça Fantasma e se concentrará no nascimento da Força, que possivelmente não será chamada assim na história. Exceto pelo título temporário, também não será usada a palavra “Jedi”, o que faz sentido para a época em que o filme se passa.

Durante uma recente entrevista no podcast Happy Sad Confused, quando perguntado se esses termos seriam usados, Mangold disse:

“Eu não quero fazer garantias de um jeito ou de outro, mas será antes dos Jedi, o que significa que você pode estar experimentando algo que pode se tornar Jedi. Apesar do fato de que outras pessoas fazem filmes de outras maneiras, eu não costumo pensar que as pessoas se rotulam antes de se encontrarem. Então, você não cria um nome para sua organização… Eu acho que o título tende a acontecer mais tarde.”

Mangold continuou falando sobre como decidiu retroceder tanto na linha do tempo de Star Wars para contar sua história:

“Quando falei com alguns dos especialistas em Star Wars que acompanham todas essas linhas do tempo, eu disse: ‘Então, quando isso teria acontecido?’ e eles disseram: ‘25.000 anos antes do Episódio I.’ E eu disse: ‘Ah, eu estava procurando por uma certa distância, mas isso é muito distante.’ A realidade, para mim, era aquela sensação de espaço, trocadilho não intencional, mas apropriado, era algo que eu sentia ser realmente importante. Não para fugir – novamente, do fan service ou das complexidades do que George [Lucas] estabeleceu e sonhou, mas apenas ter o espaço para contar uma história e não ser imediatamente sobrecarregado pelas bases que você precisa seguir. “O que, sinceramente, não há como explicar para as pessoas, exceto dizer que é como aquele jogo que brincávamos quando crianças, Twister, em que em certo ponto, você fica emaranhado porque está apenas tentando encontrar uma maneira de contar uma história com tantas restrições que você não consegue.””

James Mangold sobre respeitar os limites

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Quanto à oportunidade do cineasta de conversar com George Lucas sobre esse conceito de filme, ele disse:

“Eu não tive a chance de conversar com ele sobre o que estou pensando. Ele estava envolvido e leu o roteiro e, segundo me disseram, é fã de Ford vs Ferrari, mas seria muito interessante conversar com ele. Eu sou muito protetor de mim mesmo, no sentido de… Mesmo descrever o encontro com Bob Dylan em relação ao filme sobre Dylan, eu gosto de ter minhas coisas organizadas antes de entrar nesse tipo de situação. Porque toda boa ideia beira o precipício de ser terrivelmente ruim. E toda ideia segura nunca chega perto desse limite. Então, o truque é sempre desenvolver sua ideia o suficiente para que seus colegas, consultores e mentores possam entender como você está evitando ultrapassar o limite, e não apenas desafiá-lo.”

Os Dez Mandamentos de Star Wars

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Quando falou anteriormente sobre seu projeto, ele o descreveu como um filme sobre a Força nos moldes de Ben-Hur ou Os Dez Mandamentos:

“É uma chance de contar toda a história por si só, o nascimento da Força. Quando falei pela primeira vez com Kathy Kennedy sobre isso, eu apenas disse: ‘Vejo uma oportunidade de fazer algo como Ben-Hur ou Os Dez Mandamentos sobre o nascimento da Força.’ A Força se tornou uma espécie de lenda religiosa que atravessa todos esses filmes. Mas de onde ela veio? Como ela foi descoberta? Quem a descobriu? Quem foi o primeiro Jedi? E é isso que estou escrevendo agora.”

Em outra entrevista, ao falar sobre como o filme se concentraria na descoberta da Força, Mangold disse:

“Isso surgiu da minha reflexão sobre se eu estivesse fazendo um filme, parecia para mim que a maioria do que eles estava pensando em fazer com os filmes estava ou no presente de Star Wars ou no futuro, e o que mais me atraiu foi o passado distante e como essa galáxia se formou e como, mais especificamente, a Força foi descoberta.”

A franquia Star Wars está prestes a tomar uma direção completamente diferente com este filme, e embora as produções da Lucasfilm após a aquisição pela Disney estejam longe de ser unanimidade, muitos fãs certamente estão animados para ver o que Mangold vai entregar, pois esta é uma era do universo que nunca foi explorada.

Star Wars: Dawn of the Jedi não tem data de lançamento, mas pela última atualização do calendário da Disney, há duas datas possíveis: 18 de dezembro de 2026 ou 17 de dezembro de 2027.

Foto do autor

Leo Carvalho

Leo Carvalho, jornalista de formação e nerd de coração, sempre atento às tendências do entretenimento, em especial filmes e séries da Marvel e Star Wars. Sua formação acadêmica em jornalismo e entusiasmo de fã lhe permitem escrever textos com insights, análises detalhadas e olhar crítico.

13 comentários em “Novo filme Star Wars não terá as palavras ‘Jedi’ e ‘Força’”

  1. Quem é esse cara pra dizer de onde os Jedis ou a Força vieram. Que pena que George Lucas vendeu Star Wars. A Disney ta mudando os conceitos dos 6 filmes originais.

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      • Cala a boca seu poser de merda. A origem da força remonta o império do infinito, fundado por Rakatan em 49000 BBY e dissolvido em 25200 BBY. Numa época em q a raça humana nem existia ainda na galáxia. Qlqr fã de verdade sabe que esse diretor tá falando merda.

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  2. Tomara que não saia.
    Mais um exemplo de que hoje, estes que se dizem diretores, querem ser maior que o personagem.
    Fazem cagada atrás de cagada e depois culpam o público de não entender a porcaria que fizeram..
    Eles querem é só chamar a atenção para si.
    O melhor dele foi Logan e a pau e corda.
    Filme bom é aquele tu vê toda vez passa, tu para para olhar.
    Não é o caso dos filmes dele.

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      • O conceito da força só poderia ser analisada em um cenário onde fosse possível questionar o princípio da vida. Explico: como se pode contar a história da força em um universo, e aqui me refiro ao universo Star Wars, onde em uma galáxia distante tem se o conhecimento de vidas inteligentes fora do seu próprio planeta. Acredito que será necessário que o diretor conte a história do surgimento de seres sensíveis a Força concentrando em um único planeta da galáxia, seres que ainda não sabem da existência de vida alienígena, tendo esses seres sensíveis a força uma espécie de culto ou religião onde a força é usada como fonte de cura e elevação do espírito. Ele ainda pode contar histórias soltas de vários mundos, uns com tecnologia em processo de evolução com pessoas sensíveis a força usando para levar vantagens etc. Mas se chegar de cara e contar uma história onde a viagem interplanetária já é possível e as pessoas já usam a força de alguma forma 25 mil anos é muito pouco.

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          • crlh so nerdola que n sabe de nada pagando de conhecedor, óbvio q n tera a palavra jedi, eles ainda nem existia, os cara so querem fazer birra, o filme tem um grande potencial e vamos poder ver sobre uma era d star wars que quase n sabemos nada.

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  3. A FORÇA sempre EXISTIU e sempre EXISTIRÁ.
    É só entender o jeito de se CONECTAR a ela.
    Lamentavelmente é mais um que se diz “diretor” querendo ser mais importante que a própria história dos personagens.

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    • Na entrevista dele, ele disse que foi consultar o próprio George Lucas, então não entendo esse hate todo pra cima dele, ele é um ótimo diretor

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  4. Estamos falando da Disney que, com honrosas e espremidas exceções, só arruinou a franquia, apesar do eufemismo do artigo. Então, daí acreditar que produzirão algo sem a presença da agenda nefasta enfiada goela abaixo na imensa maioria dos filmes, tem um abismo.

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  5. Não terá as palavras força, nem Jedi mais terá as palavras, Feminismo Representatividade e Falência!🙃👍🏻

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