Mudanças na Pixar: mais demissões, menos Disney+

Pixar-Animation-Studios Mudanças na Pixar: mais demissões, menos Disney+

Nos últimos anos, a Pixar Animation enfrentou desafios significativos, principalmente durante a pandemia, quando teve que redirecionar filmes como Luca, Soul e Red: Crescer é uma Fera diretamente para o Disney+. Mais recentemente, Lightyear representou uma decepção nas bilheterias, contrastando com Elementos, que se tornou um dos maiores sucessos da Disney em 2023, conquistando gradualmente a audiência e recebendo respostas positivas do público.

A volta de Bob Iger como CEO da Disney marcou o início de um extenso programa de redução de custos, resultando na demissão de mais de 7.000 funcionários de várias divisões, visando economizar mais de US$ 5 bilhões.

Infelizmente, as demissões continuaram na Pixar, com a recente redução de 175 funcionários, representando 14% de seu quadro de funcionários. Jim Morris, presidente da Pixar, comunicou as demissões através de um anúncio que prometia conectar-se com todos os impactados até o final do dia.

Mudança de estratégia e próximos Lançamentos

Estas demissões ocorrem em um contexto onde Bob Iger definiu a missão de produzir “menos conteúdo, mas melhor”, focando a Pixar exclusivamente em lançamentos cinematográficos, em vez de produzir em massa para o Disney+, como era prática durante a gestão do ex-CEO Bob Chapek.

A próxima grande estreia da Pixar será a sequência de Divertida Mente, marcada para junho, seguida pelo lançamento de Elio em junho do próximo ano. Apesar de Elio ter sido adiado por mais de um ano, a Pixar também está trabalhando em um quinto filme da franquia Toy Story.

A Pixar ainda planeja lançar sua primeira série, Ganhar ou Perder, no Disney+ ainda este ano, apesar de múltiplos atrasos. Contudo, este provavelmente será o único projeto de série lançado pela Pixar no Disney+, já que o estúdio passará a lançar menos projetos por ano.

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