Liam Neeson interpretou Qui-Gon Jinn pela primeira vez em Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma, e embora não tenha emprestado sua voz para versões animadas do personagem desde então, vimos seu retorno em live-action na série Obi-Wan Kenobi, do Disney+. Como um Fantasma da Força, o ator teve apenas um pequeno papel na trama, mas o suficiente para matar a saudade dos fãs.
Já se passaram décadas desde que Neeson gravou o primeiro dos filmes prequels de George Lucas, mas está claro que tanto o personagem quanto o universo Star Wars ainda significam muito para ele.
Em uma nova entrevista com Conan O’Brien, o ator descreveu de forma bem-humorada a franquia como um “culto”, antes de compartilhar sua opinião de que o excesso de lançamentos é o problema no atual Universo Star Wars.
“Há tantos filmes e spin-offs agora, que eu penso, ‘Não, você está diluindo todo o conjunto.’ É a minha opinião pessoal.“
“Não. Star Wars, não. Por mais que eu os admire… Há tantos projetos deles agora. Então eu perdi a noção, infelizmente.“
Liam Neeson e Ewan McGregor faziam os sons dos sabres de luz
Esta não é a primeira vez que ele expressa essas preocupações, mas há algumas coisas divertidas no vídeo da entrevista, incluindo o fato de que ele e Ewan McGregor faziam barulhos de sabres de luz enquanto filmavam. “George Lucas disse, ‘Vamos cortar aqui. Garotos, podemos adicionar isso depois.'”
A franquia se expandiu enormemente nos últimos anos, com várias séries animadas e em live-action no Disney+, como Ahsoka e The Mandalorian. Acrescente a isso filmes como Rogue One e Han Solo, juntamente com a recente trilogia de sequências, e Neeson não está errado em dizer que há muito mais conteúdo de Star Wars disponível atualmente, além das trilogias prequela e original.
Em sua maioria, esses novos conteúdos foram bem recebidos pelos fãs, mas a Lucasfilm teve altos e baixos desde sua aquisição pela Disney. Após o anúncio de vários novos projetos na Star Wars Celebration em abril, a esperança é que a franquia possa se recuperar nos cinemas após a decepção que foi A Ascensão Skywalker, de 2019.
Luiz Junqueira é engenheiro da computação e escreve sobre entretenimento há mais de 12 anos, com um olhar analítico sobre filmes, séries e quadrinhos. Combina sua formação técnica com uma grande paixão pelo universo da cultura pop, se dedicando a trazer para os leitores artigos informativos e precisos.
