James Cameron chamou o local do Titanic de um dos mais implacáveis da Terra

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Titanic (1997) foi um fenômeno cultural que continua a gerar interesse pela tragédia ocorrida há 111 anos. O diretor e roteirista do filme, James Cameron, realizou várias missões subaquáticas de alto risco para estudar o local do naufrágio ao fazer o clássico vencedor do Oscar. Apesar de sua paixão pela ciência da exploração em águas profundas, ele afirmou anteriormente que a área onde o naufrágio está localizado é “implacável”. Avançando para o presente, um submarino transportando um piloto e quatro turistas em busca de contemplar os destroços desapareu no domingo passado, e seus destroços foram encontrados quatro dias depois.

Seria difícil negar que expedições como essa da OceanGate seriam tão lucrativas sem o filme de James Cameron. Titanic arrecadou mais de 2,2 bilhões de dólares nos cinemas e é a quarta maior bilheteria da história. A produção reavivou a obsessão pelo luxuoso navio para muitos entusiastas por meio de vários livros, documentários, podcasts e outros.

As primeiras imagens e expedição significativa ao trágico naufrágio foram financiadas por Cameron, que usou um veículo submersível da Academia de Ciências da Rússia chamado ‘Mir’ para a exploração em águas profundas. Michael Cameron, irmão de James e engenheiro mecânico, construiu uma caixa de 35 mm para ajudar a câmera a resistir à pressão subaquática. Enquanto o veículo russo completou várias missões bem-sucedidas, a principal diferença entre o Mir e o submersível ‘Titan’ desaparecido é que o primeiro foi projetado para missões de resgate e análise oceânica científica.

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O que vimos nesta semana foi uma corrida contra o tempo, pois o Titan possuía um limite de oxigênio para seus passageiros. A OceanGate Expeditions assegurou que estava fazendo tudo ao seu alcance para encontrá-lo, com a ajuda da Guarda Costeira dos EUA e as Forças Armadas Canadenses na missão de busca e resgate.

Infelizmente, a empresa confirmou nesta quinta-feira (22) que todos os passageiros a bordo morreram, depois que os destroços foram encontrados a cerca de 500 metros do Titanic. Acredita-se que tenha ocorrido uma implosão na cabine que protegia as pessoas da pressão do mar.

A OceanGate ainda não explicou como perdeu o contato com o veículo do tamanho de uma van 1 hora e 45 minutos após o início da descida.

O diretor de Avatar: O Caminho da Água ainda não divulgou um comunicado oficial sobre a tragédia, mas sua opinião foi expressa durante uma entrevista ao The New York Times de que a jornada de 4.000 metros até o Titanic é “um dos lugares mais implacáveis da Terra”.

Ele fez uma analogia com o seguro de um carro, alertando que não se pode ligar para uma empresa de assistência para ser resgatado em caso de emergência. Esta declaração sombria tornou-se verdadeira no meio desse terrível desaparecimento.

Titanic está disponível no Star+.

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Leo Carvalho

Leo Carvalho, jornalista de formação e nerd de coração, sempre atento às tendências do entretenimento, em especial filmes e séries da Marvel e Star Wars. Sua formação acadêmica em jornalismo e entusiasmo de fã lhe permitem escrever textos com insights, análises detalhadas e olhar crítico.

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