Guardiões da Galáxia: James Gunn explica por que decidiu matar um personagem

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O lançamento de Guardiões da Galáxia Vol. 3 nos cinemas está chegando, e há uma estranha sensação no ar de que os fãs podem se deparar com a morte de algum personagem querido. É o fim de uma era e, se acreditarmos nos trailers, os fiéis seguidores do Universo Cinematográfico da Marvel verão alguns de seus personagens favoritos chegarem ao fim da linha.

Este é mais um filme dirigido por James Gunn, e se tem uma coisa que o cineasta provou ao longo da carreira, é que ele não faz coisas tão chocantes em suas obras sem motivos sólidos. Quando se trata de matar personagens, ele explicou que não toma medidas tão drásticas se não sentir que isso serve aos riscos da história em questão.

As pessoas sabem que sou um cara que está disposto a fazer isso, e acho que os filmes devem ser assim. Seja verdade ou não, os filmes devem sentir que suas vidas estão realmente em jogo e, na maioria dos filmes, Eu não me sinto assim“, explicou Gunn em entrevista ao Collider.

Em alguns casos, Gunn até matou personagens que ele não queria por motivos pessoais, mas sabia que tinha que ser feito.

Gunn não queria matar Yondu, mas era preciso

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Uma das mortes mais emocionantes do Universo Cinematográfico da Marvel até hoje é a de Yondu (Michael Rooker) em Guardiões da Galáxia Vol. 2. Ele faz o sacrifício final por seu “filho”, Peter Quill (Chris Pratt), salvando-o de seu pai verdadeiro, Ego, o Planeta Vivo (Kurt Russell).

Sua morte permaneceu na mente dos fãs do MCU, e é compreensível. Foi um momento crucial para Quill e Yondu, embora James Gunn inicialmente não planejasse que a cena se tornasse realidade. Ele explicou ao Collider:

“É tudo uma função da história, e se alguém morre… eu tento não ter pessoas que morrem e estão lá apenas para servir a outro personagem. Tem que funcionar como parte da história e não é apenas – bem, quero dizer, isso não é verdade no caso dos caras do início do Esquadrão Suicida. Isso foi meio que matá-los porque é engraçado, mas quando na história real, como eu nunca teria matado Yondu apenas por matar Yondu.”

“Tinha que estar intimamente envolvido com a história, e eu não queria matar Yondu. Michael Rooker é um dos meus amigos mais próximos, e eu o fiz sobreviver no meu primeiro rascunho porque quero trabalhar com Rooker novamente e eu queria colocá-lo no próximo filme, e me ocorreu que é disso que se trata. Você sabe, Peter Quill tem que perder esse personagem em sua vida e Yondu tem que sacrificar sua vida. Ele tinha que passar por isso. Esta é sua redenção, e ele só pode fazer isso sacrificando sua vida, então eu sabia que era o final certo para a história, e estou sempre a serviço disso.”

No final das contas, ele teve que enfrentar os fatos. A redenção de Yondu estava ligada à sua morte, e Quill precisava perder alguém importante em sua vida naquele momento. Se Yondu tivesse sobrevivido, faltaria um choque emocional na história e faltaria a cada personagem algo vital para seus respectivos arcos.

Teremos apenas que esperar para ver quem poderia estar em risco quando Guardiões da Galáxia Vol. 3 estrear em 4 de maio de 2023. Sessões de pré-estreia acontecem na noite do dia 3.

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Luiz Junqueira

Luiz Junqueira é engenheiro da computação e escreve sobre entretenimento há mais de 12 anos, com um olhar analítico sobre filmes, séries e quadrinhos. Combina sua formação técnica com uma grande paixão pelo universo da cultura pop, se dedicando a trazer para os leitores artigos informativos e precisos.

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