Avatar: O Caminho da Água apresenta uma nova vilã humana interpretada por Edie Falco, a Carmela de Família Soprano, mas falha em realçá-la e aproveitar seu potencial. A produção chegou aos cinemas em dezembro e continua a trama alguns anos após os acontecimentos do filme original lançado em 2009. Com uma nova história que dá início ao universo que foi desenvolvido desde então, a sequência também introduz personagens inéditos.
Um deles é Frances Ardmore, a nova comandante da Força Expedicionária da RDA. Ela é colocada como uma nova ameaça, representando a organização terrestre e seus interesses em Pandora. Assim, quando Quaritch é revivido e colocado em um avatar recombinante, ele responde aos comandos da personagem de Falco.
Contudo, depois que o vilão parte para sua nova missão no planeta, a comandante parece ter sido esquecida pelo enredo. Desde suas razões para estar com a RDA até como ela tentou evitar os erros anteriores da organização em Pandora, não há absolutamente nada para a personagem.
Ardmore não é considerada durante a trama, nem mesmo a respeito de suas próprias ambições pessoais para estar no comando da organização. Aliás, o filme passa mais tempo acompanhando um grupo de humanos que caça os Tulkuns do que com a líder das operações da RDA no planeta.
Como a personagem pode ser melhor utilizada na sequência?
Com Avatar 2 e 3 tendo sido filmados ao mesmo tempo, muitas cenas de Edie Falco podem ainda estar guardadas para formar um arco na próxima sequência a ser lançada, ou até mesmo em uma versão estendida de O Caminho da Água.
Além disso, o fato de ela não ter morrido na continuação significa que a personagem provavelmente estará em Avatar 3 de alguma forma perceptível. Assim, seu pequeno papel no segundo filme pode ter sido apenas uma forma de estabelecer sua presença antes de dar a ela mais tempo de tela na terceira parte.
Edie Falco achou que Avatar 2 havia sidolançado há mais tempo
