No último domingo (17), os fãs de Y: The Last Man foram surpreendidos com a notícia de que a série foi cancelada sem ao menos chegar ao fim da primeira temporada no Star+. A informação foi compartilhada no Twitter pela própria showrunner da produção, Eliza Clark. Embora tenha elogiado toda a equipe e a parceria do FX, que produziu a primeira temporada, ela não deixou claro os motivos que levaram ao cancelamento.
A adaptação dos quadrinhos de Brian K. Vaughan e Pia Guerra demorou mais de uma década para sair do papel, e agora um novo artigo do The Hollywood Reporter indica que a opção do FX pela não continuidade não tem relação com o número de visualizações ou recepção do público.
Como observa o THR, o cancelamento da série foi um tanto estranho para uma produção do FX, que raramente interrompe seus programas e geralmente anuncia as temporadas finais com antecedência, especialmente depois que se tornou parte do conglomerado da Disney. Mas no caso de Y: The Last Man, ainda havia três episódios restantes no momento em que o anúncio veio a público.
Orçamento
De acordo com as fontes do The Hollywood Reporter, o destino da série foi definido exclusivamente por preocupações financeiras. Ao longo de um período de cinco anos, o projeto enfrentou um obstáculo após o outro, incluindo mudança de showrunner e várias reformulações que exigiram refilmagens.
A pandemia do COVID-19 veio e adiou ainda mais as gravações. Por causa de todos os atrasos, o FX precisou estender os contratos de atores e atrizes, incluindo a renomada Diane Lane e Ben Schnetzer, o protagonista Yorick Brown. Essas ações resultaram em aumentos inesperados dos custos, com a série chegando perto de atingir o orçamento de US$ 8,5 milhões por episódio.
Segundo as informações, Clark apresentou ao FX no mês passado uma proposta para a segunda temporada da série, mas os executivos se recusaram a pagar mais US$ 3 milhões que teriam custado para estender novamente os contratos do elenco. Tais acordos expiraram no dia 15 de outubro, e o FX precisava tomar uma decisão sobre o futuro da série.
O futuro de Y: The Last Man
Ainda de acordo com a reportagem, fontes indicaram que o destino mais provável para uma eventual segunda temporada é o HBO Max, pelo fato de pertencer à WarnerMedia, que por sua vez possui a DC Comics, editora norte-americana que publicou a aclamada série de quadrinhos Y: The Last Man sob o selo Vertigo.
Apesar do futuro incerto, Eliza Clark ainda tem esperança na continuidade da produção: “Sabemos que alguém vai ter a sorte de ter esse time e essa história. Nunca vivi uma solidariedade tão notável com gente desse talento. Estamos comprometidos em encontrar a próxima casa para Y.”
Qual é a história de Y: The Last Man?
A série dramática Y: The Last Man mostra um tipo de realidade alternativa semelhante a The Walking Dead, ao mostrar como os seres humanos reagem quando as regras anteriores do mundo simplesmente desaparecem. A história se passa num mundo pós-apocalíptico, em que um evento cataclísmico acaba com todos os mamíferos do sexo masculino, incluindo os humanos, exceto o jovem Yorick e seu macaco de estimação.
A série acompanha os sobreviventes neste mundo novo, enquanto debatem sobre a tentativa de restaurar o que foi perdido e com a oportunidade de criar algo melhor.
Por que Yorick Brown e seu macaco sobrevivem?
Assim como nas HQs, a série do Star+ ainda não esclareceu o que causou o extermínio de quase todos os seres vivos com o cromossomo Y. Por outro lado, os acontecimentos nos quadrinhos oferecem uma explicação para a sobrevivência de Yorick, que agora tem um papel crucial na continuação da humanidade.
Se você não tem problemas com spoilers, veja no artigo a seguir a explicação, que pode ou não ser refletida na série:
• Y: The Last Man | Por que Yorick sobrevive? A explicação é um tanto nojenta
No Brasil, Y: The Last Man é transmitida exclusivamente pelo Star+.
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Cancelou porque ninguém aguenta lacração de femi nazi genocida.😉
Ia dizer exatamente isso. Fora o fato de que a série é muito arrastada, muitas personagens novas e diversos núcleos bem extasiantes. A hq é ótima, já a série…
Mais um incel pela Internet.
Você usa esse termo “feminazi genocida” mas a verdade é que, dia a dia, são as mulheres que são torturadas e mortas, a maioria delas por seus parceiros ou ex-parceiros. Você devia se calar. Você é parte do problema.
Parabéns Leonardo, difícil ver homens como você! E para o cara que fez esse comentário escroto só pode se tratar de um incel infeliz e amargurado.
sabe quem mais é morto por homens todo dia desde o inicio dos tempos? HOMENS. doideira né…
Falta química, a série se torna cansativa já no episodio 1, demora pra acontecer as coisas
Puta série chata e sem alma, mesmo tendo na mão uma história pronta sólida que era as do quadrinho
Cancelou pois após lançar a temporada foram ler a HQ uma finalização ridícula que contraria toda a narrativa até o momento.
Afinal todos iriam perceber a falha no roteiro onde a mera clonagem de um homem matou todos os homens mas a garota clonada não muda nada.