Em fevereiro, a Netflix começou a alertar os assinantes do mundo todo de que as séries da Marvel que estavam na plataforma deixariam o catálogo no fim daquele mês. Logo depois, Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro, Os Defensores e O Justiceiro foram inseridas no Disney+ em diversos países, e no Brasil permanecia a dúvida se elas iriam para o Star+, plataforma da Disney na América Latina direcionada ao público adulto.
Agora, de acordo com o Omelete e o Almanaque Disney, a assessoria da Disney no Brasil confirmou que essas séries serão disponibilizadas por aqui no dia 29 de junho também no Disney+, que, como os assinantes sabem, não inclui até o momento conteúdo +16 e +18, que são as faixas etárias onde se enquadram as séries da Marvel produzidas inicialmente para a Netflix.
Para tanto, o controle parental do streaming será atualizado para permitir novos conteúdos classificados acima de +14, limite atual do Disney+ no Brasil. Você pode conferir o funcionamento deste recurso neste passo a passo:
• Controle Parental do Disney+: O que é e Como Ativar as Restrições
A notícia surpreende pelo fato de que o Star+ foi criado justamente com a premissa de ser a plataforma onde conteúdos com classificação indicativa superior seriam exibidos na América Latina, e, com essa decisão, agora surgem outras questões, como por exemplo o que será feito com outros filmes e séries da Marvel, como Deadpool, Deadpool 2, Logan, Hit-Monkey, M.O.D.O.K. e Helstrom, que têm faixa etária recomendada de +16 e foram inseridos no Star+.
Quando a Netflix se popularizou e tornou-se sinônimo de streaming de fimes e séries, a atual líder do mercado fechou com a Disney um acordo para produzir vários conteúdos da Marvel, com a plataforma ganhando exclusividade de exibição por um longo período. A partir disso vieram Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro, Os Defensores e O Justiceiro, cada um atingindo um nível diferente de sucesso.
As séries acabaram sendo canceladas quando a Disney resolveu se tornar uma concorrente da Netflix e lançar seu próprio serviço de streaming, que se tornaria a casa da Marvel Studios, com exceção de O Incrível Hulk e os filmes do Homem-Aranha, cujos direitos estão vinculados à Universal e Sony, respectivamente.
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