James Gunn, o diretor e escritor de Guardiões da Galáxia Vol. 3, defendeu sua decisão de trocar o gênero de um dos personagens do novo filme da Marvel, que marca o fim da trilogia do cineasta no estúdio. O mais recente lançamento do MCU se tornou um sucesso instantâneo e está a caminho de se tornar uma das maiores bilheterias de 2023.
Estrelado por Chris Pratt como Senhor das Estrelas/Peter Quill, Bradley Cooper como Rocket, Zoe Saldaña como Gamora, Karen Gillan como Nebulosa, Dave Bautista como Drax, Pom Klementieff como Mantis e Vin Diesel como a voz de Groot, Vol . 3 traz a equipe titular de heróis se reunindo para uma última missão: salvar Rocket e derrotar o macabro cientista genético Alto Evolucionário, interpretado por Chukwudi Iwuji.
Mas além das estrelas já conhecidas, Guardiões 3 também apresenta alguns personagens menos familiares, incluindo Cosmo. Dublado por Maria Bakalova tanto em Vol. 3 como em Guardiões da Galáxia: Especial de Festas (2022), Cosmo é um cachorrinho telepático que foi lançado na órbita da Terra na década de 1960 pelo programa espacial soviético.
Depois de se perder no espaço, Cosmo finalmente chegou a Luganenhum, onde foi encontrada pelo Colecionador (Benicio del Toro), que, como visto no primeiro filme de 2014, o manteve em exibição em seu museu e deu a ela uma coleira que permitia que ela falasse com outras pessoas.
Depois que o museu foi destruído, Cosmo vagou livremente pelo planeta antes de se reunir com os Guardiões, que compraram Luganenhum e fizeram dele sua base de operações.
Cosmo é macho nos quadrinhos
Apesar de ser adorável, Cosmo ficou no centro de uma discussão envolvendo as adaptações de James Gunn. Nas páginas da Marvel Comics, Cosmo sempre foi retratado como um cachorro macho, mas o cineasta mudou isso no MCU, onde Cosmo é fêmea.
Pensando nisso, um usuário do Twitter perguntou a James Gunn: “Por que você fez de Cosmo uma fêmea quando ele sempre foi conhecido como um bom garoto?”. Gunn então respondeu, explicando o motivo por trás de sua decisão:
“Porque Cosmo é baseado em Laika, a cadela russa, que era uma fêmea, então eu troquei o gênero de volta.”
Quando outro usuário contestou, alegando que não vê sentido na alteração e não há “de volta” porque Cosmo nunca foi fêmea, Gunn, que tem estado muito ativo no Twitter após o lançamento de Vol. 3, citou outros personagens dos Guardiões, como Drax e Mantis, que ele também modificou de suas versões originais:
“Prefiro homenagear a verdadeira cadela que morreu no espaço sideral. Cosmo não existiria sem Laika. A propósito, mudei Mantis, Drax, o Alto Evolucionário e outros de humanos para alienígenas, o que parece uma mudança maior. Por que isso te incomoda tanto?”
O mesmo usuário insistiu na reclamação, escrevendo:
“Porque o objetivo de uma adaptação é adaptar. Você adapta o material de origem como afirmei. E eu odeio quadrinhos mudando personagens estabelecidos também (a menos que eles declarem que é uma coisa do multiverso).“
Por fim, Gunn encerrou a discussão com essa resposta:
“É sempre uma coisa do multiverso. Isso é o que é o MCU – uma versão diferente da Terra 616. E, novamente, você deve procurar o significado de ‘adaptar'”.
Guardiões da Galáxia Vol. 3 está em cartaz nos cinemas e será lançado no Disney+ em breve, possivelmente entre o último episódio de Invasão Secreta e a estreia da segunda temporada de Loki.