Quando se falava em um live-action da Cruella, a primeira versão que vinha na cabeça de todos até recentemente era o de 1996, estrelado por Glenn Close. No entanto, em uma entrevista ao G1, o diretor do novo filme da vilã, Craig Gillespie, afirma que não viu a adaptação de 101 Dálmatas.
“Eu não queria contaminar minha visão, sabe? Porque eu sinto que a história é tão separada. É essa coisa punk dos anos 70 e é uma criação tão própria, que eu não queria meio que ter outros pensamentos ou ideias sobre o que esse personagem deveria ser.”, ele explica.
O diretor ainda conta que não quis pensar no novo Cruella como um filme da Disney, mas sim uma história de origem e amadurecimento de uma personagem icônica da cultura popular.
“Enquanto todos chegavam e começavam a trabalhar e decidir e pensar no visual eu falei: ‘Não pensem nisso como um filme da Disney. Estamos apenas fazendo uma história de amadurecimento dessa mulher na Londres dos anos 1970 e vamos nessa.”, ele revela.
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Após ter comandado o filme Eu, Tonya, de 2017, Gillespie entrou no projeto relativamente tarde e nunca havia trabalhado em uma produção destinada à família. No entanto, ele não deixou isso restringir seu processo.
“Quase da mesma forma como me arrisquei em ‘Eu, Tonya’, eu queria apenas gravar algo com o qual eu ficaria animado, que eu sentia que seria divertido, e que eu realmente gostaria de ver no cinema em um sábado à noite. Então eu me joguei. Estava esperando que alguém dissesse ‘não’, mas ninguém disse.”, contou o diretor.
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Além disso, Gillespie explicou que gosta de brincar com improvisação. “Eu intencionalmente tenho atores que são bons em improvisar. Eles trazem coisas também. Particularmente quando você lida com Joel Fry, Paul Walter Hauser e Emma Stone juntos!”, ele destaca.
Cruella está atualmente nos cinemas e disponível no Disney+ com Premier Access.
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Ilustração: ScreenRant
