Faltam poucos dias para Loki retornar ao Universo Cinematográfico da Marvel. O irmão de Thor chegou no primeiro filme da franquia do herói em 2011, mas ninguém imaginava o sucesso que Tom Hiddleston faria como o Deus da Trapaça. O ator britânico não apenas se consolidou como o personagem, como o tornou um verdadeiro sucesso.
Loki apareceu em sete filmes do MCU e ainda será o primeiro vilão a ganhar uma produção solo. O seriado estreia no dia 9 de junho ao Disney+ e os fãs estão realmente ansiosos.
A série dará aos fãs a oportunidade de mergulhar ainda mais no personagem, descobrindo seu passado e algumas de suas maiores lembranças. Veremos um Loki diferente de tudo que já vimos até hoje, algo que deve ser abordado desde o primeiro capítulo.
A história de Loki
Loki é um deus nórdico de milhares de anos atrás, quando as lendas vikings começavam a circular pelos navegantes. O culto aos deuses era algo tradicional de gerações passadas, assim como acontece em todas as mitologias. Odin era o pai de todos, Thor era seu filho e Loki era irmão de Odin, embora tenha sido retratado como filho no Universo Marvel. Mas afinal, como ele foi de irmão do deus mais poderoso de todos para o Deus da Trapaça que conhecemos?
Loki chegou aos quadrinhos em 1962, na revista Journey Into Mystery#85, lançada em outubro daquele ano. Ele foi criado por Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby e tem uma história muito interessante nas revistas. O personagem como uma figura mítica muito se assemelha à versão dos quadrinhos publicada em Venus #6, em agosto de 1949. Nessa aparição, Loki era um membro dos Deuses Olímpicos que foi exilado para o submundo. Já em 1962, ele aparece não como um olimpiano, mas como um dos maiores inimigos de Thor.
Ao longo dos anos, Loki permaneceu como um dos maiores inimigos de seu irmão, mas sua história se desenvolveu ao ponto dele se tornar mais do que apenas um antagonista. O filho do rei dos gigantes, Laufey, era menor do que os outros Gigantes de Gelo, algo que fez com que seu pai o mantivesse escondido dos outros. Quando Odin descobriu Loki liderando os asgardianos em uma batalha contra os Gigantes de Gelo e matando Laufey, o Rei de Asgard o acolheu e o criou como seu próprio filho.
Com o passar dos anos, Loki se tornou diferente de Thor e das pessoas de Asgard, que o tratavam de forma diferencial. Enquanto Thor era grande e forte, Loki era pequeno e mais fraco, o obrigando a desenvolver habilidades longe daquelas que dependiam apenas da força. Ele se tornou um verdadeiro feiticeiro e também um ótimo trapaceiro.
Loki cresceu e dedicou sua vida à arte da trapaça, recorrendo a poderes sombrios em seus esquemas. Muitas vezes ele se voltou contra Odin e Asgard, embora sua atenção também fosse para a Terra. Essa atenção o fez vir ao planeta algumas vezes, enfrentando os Vingadores e até mesmo manipulando o Hulk, na revista Avengers #1, publicada em setembro de 1963.
Enquanto muitas histórias criam Loki apenas como antagonista, sua trama traz muitas nuances e é muito complexa, principalmente na era moderna. Na história O Cerco, Loki manipula Norman Osborn para atacar Asgard, que na época se localizava nos Estados Unidos. Ao enfrentar os Vingadores, Loki acaba morto e, ao voltar à vida, retorna como Kid Loki.
O menino se junta aos Jovens Vingadores em 2013, mesmo tendo sérios conflitos internos entre seu lado nefasto e seu novo lado heroico. Essa história leva a outra, que terá grande influência no seriado da Disney: Loki: Agente de Asgard.
Escrita por Al Ewing, a trama mostra Loki escolhido pela All-Mother para proteger Midgard. Em troca, cada crime seu será apagado da existência. Nessa trama, Loki é obrigado a lidar com outra versão sua, o Rei Loki.
Embora não seja exatamente o que irá acontecer no seriado, ter Loki lidando com diferentes versões suas muito se assemelha ao que a AVT fará com o personagem de Tom Hiddleston.
