No ano passado, a Disney confirmou que pretendia reduzir o conteúdo da Marvel Studios (tanto no Disney+ quanto no cinema) e implementar mais uma abordagem de “qualidade em vez de quantidade” daqui para frente.
O CEO da Disney, Bob Iger agora reiterou que haverá um “volume reduzido” de conteúdo, com uma renovada ênfase nas “franquias mais fortes” do estúdio.
Foco em sequências e franquias
“Eu diria que estamos nos inclinando um pouco mais para sequências e franquias“, disse Iger durante a última chamada de resultados financeiros da Disney. “Acho que, dado o ambiente e o que é necessário para tirar as pessoas de suas casas para ver um filme, apostar em franquias conhecidas é realmente algo inteligente. No nosso zelo para aumentar bastante o volume, parcialmente ligado a este desejo de buscar mais assinaturas globais para nossa plataforma de streaming, alguns de nossos estúdios perderam um pouco o foco. Então, o primeiro passo que tomamos foi que reduzimos o volume, reduzimos a produção, particularmente na Marvel.“
Parece uma boa estratégia, mas será o suficiente para renovar o interesse do público no MCU, ou o dano já foi feito? O filme mais recente do estúdio, As Marvels, foi uma sequência de um filme que arrecadou mais de 1 bilhão de dólares nas bilheterias mundiais e acabou se tornando a menor bilheteria da história do MCU.
Planos para 2025
Em outra parte da conferência, Iger listou alguns dos filmes na lista da Disney para 2025, mas deixou de fora alguns projetos do MCU.
“Olhando para a nossa lista de lançamentos teatrais de 2025, estamos empolgados para trazer ao público Captain America: Brave New World e Quarteto Fantástico da Marvel, a Pixar tem Zootopia 2 e então há Avatar 3. E já estamos ansiosos para 2026 e além com Frozen 3, o primeiro filme de Toy Story desde 2019, e um novo filme de Star Wars que traz o Mandaloriano e Grogu para a telona pela primeira vez.”
Alguns interpretaram isso como uma indicação de que tanto Thunderbolts quanto Blade foram adiados ou removidos completamente da programação, e embora seja uma possibilidade, não podemos tirar conclusões precipitadas, pois Bob Iger pode simplesmente ter esquecido de mencionar esses filmes específicos.
Luiz Junqueira é engenheiro da computação e escreve sobre entretenimento há mais de 12 anos, com um olhar analítico sobre filmes, séries e quadrinhos. Combina sua formação técnica com uma grande paixão pelo universo da cultura pop, se dedicando a trazer para os leitores artigos informativos e precisos.
