Em 1975, Steven Spielberg apresentava Tubarão ao mundo, o primeiro blockbuster de verão que, além de todo o sucesso que fez, também criou um medo incondicional cultural do animal marinho. Apesar disso, o que aparece no filme não é um tubarão de verdade, e sim um animatrônico.
O dispositivo robótico foi chamado de Bruce pelo próprio diretor em homenagem ao seu advogado. Três animais mecânicos foram feitos para a produção do filme. Cada tubarão custou aproximadamente US$ 250.000,00, mas, no final das contas, eles acabaram afundando. Inclusive, no primeiro dia de produção, um tubarão foi direto para o fundo do oceano quando Spielberg gritou “ação!”.
Por causa disso, em muitas das cenas em que seriam usados os animatrônicos, principalmente de mortes, o diretor optou por fazer planos da perspectiva do assassino, uma técnica estabelecida notavelmente em filmes do Hitchcock.
No entanto, uma cineasta tem feito de tudo para recuperar a imagem dos tubarões desde os anos 60. Valerie Taylor é uma mergulhadora, conservacionista e fotógrafa especialista em conservação da vida selvagem que vem fazendo documentários sobre esses animais por muitas décadas.
Ela afirma que já foi mordida por tubarões quatro vezes na sua vida, mas, mesmo assim, não tem medo. Segundo a ativista, de centenas de espécies, menos de 10 são potencialmente perigosas, e que a chance de humanos serem mortos por um tubarão é de 1 em 3,7 milhões.
Taylor é a criadora do novo documentário do National Geographic, intitulado Brincando com Tubarões, lançado no Disney+ na última sexta-feira, em que, ao lado de Chris Hemsworth, o intérprete de Thor no MCU, discute as realidades impressionantes dos tubarões e seus instintos ao interagir com humanos.
A cineasta dedicou sua vida a trazer luz à vidas selvagens amplamente temidas ou odiadas e, graças ao National Geographic, as novas gerações estão ouvindo sua importante história.
Brincando com Tubarões está disponível no Disney+.
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