Bob Iger, o atual CEO da Disney, está em destaque novamente, mas desta vez não é por um lançamento cinematográfico ou estratégico. Iger vendeu 372.412 ações da empresa, somando impressionantes US$ 42,7 milhões, conforme revelado em um registro recente na SEC (Securities and Exchange Commission), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
A venda faz parte de um plano adotado no início deste ano, permitindo que Iger exerça uma opção de venda de ações antes do vencimento, em dezembro. Embora a transação seja grande, ela segue um cronograma previamente anunciado, sem surpresas para o mercado.
O desempenho das ações da Disney
As ações da Disney têm enfrentado altos e baixos em 2024, mas recentemente voltaram a animar os investidores. O preço fechou a US$ 115,65 na última sexta-feira, uma alta de quase 1% no dia, se aproximando do pico de 52 semanas de US$ 123,74. Essa recuperação foi impulsionada por vários fatores:
- Perspectivas otimistas para 2025: A Disney projeta US$ 1 bilhão de lucro para sua unidade de streaming, que há anos registra prejuízos.
- Sucessos cinematográficos: Deadpool & Wolverine e Divertida Mente 2 lideraram as bilheterias, reacendendo o entusiasmo dos investidores.
- Guias estratégicas positivas: A empresa detalhou seus planos para o futuro, reforçando a confiança no mercado.
Liderança de Iger e a sucessão
Bob Iger, que originalmente deixou o cargo de CEO em fevereiro de 2020, retornou menos de três anos depois, após a saída de Bob Chapek. Atualmente, seu contrato vai até o final de 2026, mas a Disney planeja anunciar seu sucessor no início desse mesmo ano.
“A sucessão está no centro das discussões da diretoria, que considera tanto candidatos internos quanto externos”, apontou um relatório recente.
O que essa venda significa?
A venda de ações por um CEO nem sempre é um sinal negativo. No caso de Iger, é parte de um plano financeiro pessoal já previsto. A Disney, por outro lado, continua a se reestruturar e busca solidificar seu posicionamento em áreas estratégicas, como streaming e cinema, enquanto enfrenta desafios em outras divisões.
Com a estabilidade crescente nas ações e a expectativa de grandes anúncios estratégicos para 2025, os próximos anos prometem ser cruciais para a gigante do entretenimento.