Iger afirmou que a Disney é forte o suficiente para competir no mercado por conta própria, e especificamente sobre a suposta fusão com a Apple, que encerraria a história da Disney como uma empresa independente, ele disse:
“O que você leu a esse respeito é pura especulação.”
Naturalmente, mesmo se houver alguma intenção de venda no futuro, o CEO da Disney não tornaria isso público. Além de tentar dissipar os rumores, ele também respondeu sobre novas aquisições, como aconteceu sob sua gestão com Marvel Studios, Lucasfilm, Pixar e 21st Century Fox, mas minimizou as possibilidades, dizendo que o portfólio de marcas da Disney já é forte o suficiente, e deve focar em qualidade e não quantidade.
Investidores insatisfeitos e corte de gastos
Apesar do crescimento constante no número de assinantes dos serviços de streaming da Disney, Iger admitiu que os investidores não estão satisfeitos e querem que essa divisão da empresa seja lucrativa e entregue valor aos acionistas, ou seja, um cenário diferente da queda de aproximadamente 40% no valor das ações desde janeiro deste ano.
Sobre as metidas de redução de custos, como o congelamento de contratações e restrições de viagens, que surgiram na gestão de Bob Chapek, o atual executivo sinalizou que elas continuarão, pois fazem sentido para controlar os gastos. “Parecia que era uma coisa sensata a se fazer em termos de desafios e, no momento, não tenho planos de mudar isso”, disse ele.
A reunião com os colaboradores aconteceu uma semana depois que o conselho de diretores da Disney decidiu substituir Bob Chapek por Iger, que já havia atuado como CEO na empresa durante 15 anos. A princípio, Bob Iger permanecerá no cargo por mais dois anos, período em que deve preparar um novo sucessor para assumir a liderança da Casa do Mickey.
