No final da segunda temporada de Loki, o Deus da Mentira transforma-se em “Deus Loki” ao destruir o Tear Temporal de Aquele Que Permanece e revitalizar as ramificações para ressuscitar o Multiverso da Marvel.Agora, Loki se encontra fora do tempo e do espaço, alimentando todas essas diferentes linhas do tempo para garantir o livre arbítrio e a possibilidade de todos lutarem contra Kang – ou outro vilão, caso a Marvel decida mudar a direção após a demissão de Jonatha Majors. Isolado de seus amigos e como único mantenedor do Multiverso vivo, o final da temporada apresenta um desfecho agridoce para o personagem.
A artista Karla Ortiz compartilhou um de seus trabalhos na série do Disney+, mostrando sua interpretação deste momento marcante. As linhas do tempo eram mais coloridas, mas a Marvel Studios optou por manter o verde característico do ex-vilão. Ela escreveu na legenda de seu post:
“Aqui está uma versão não utilizada da sequência final onde Loki salva literalmente todo o MCU. Achei que seria legal se as linhas do tempo tivessem cores malucas e uma textura estranha mais orgânica! Foi uma DIVERSÃO fazer isso!“
You were warned! Here's an unused version of the end sequence where #Loki saves literally all of MCU. I thought it would be cool if the timelines had crazy colors and a weird more organic texture! Had a BLAST making these! pic.twitter.com/tzihdeeoZy
Karla Ortiz é uma artista renomada com mais de 10 anos de experiência, tendo trabalhado para Paragon Studios/NcSoft, Ubisoft, Kabam, Industrial Light & Magic (ILM), Marvel Studios, Universal Studios e HBO.
Interpretação do final de Loki
Eric Martin, roteirista-chefe de Loki, falou sobre o destino final do personagem, transformando-o de um deus menor para um Deus com poderes e sabedoria ampliados. Esta mudança representa um sacrifício pessoal de Loki pelo bem maior.
“A grande ideia era levar Loki de um deus com d minúsculo para um Deus com D maiúsculo, levando-o ao lugar onde ele consegue seu trono – mas não é um trono que ele quer mais“, explicou ele. “Este é um dever. Ele está fazendo isso para que todos possam ter suas vidas. Ele está desistindo daquilo que mais deseja para que todos os outros possam ter seu livre arbítrio. Queríamos potencializar suas habilidades, mas também sua sabedoria e conhecimento.”
Martin deixa a interpretação do estado final de Loki em aberto, sugerindo comparações com figuras mitológicas como Atlas.
“Deixo isso para a interpretação. Essa imagem final pretende ser ambígua. Então vou deixar as pessoas decidirem por conta própria. Se você olhar para a mitologia, alguém como Atlas é uma pessoa interessante de se olhar.”
Luiz Junqueira é engenheiro da computação e escreve sobre entretenimento há mais de 12 anos, com um olhar analítico sobre filmes, séries e quadrinhos. Combina sua formação técnica com uma grande paixão pelo universo da cultura pop, se dedicando a trazer para os leitores artigos informativos e precisos.
