Amber Heard não pode pagar a Johnny Depp valor que júri determinou, segundo sua advogada

Johnny-Depp-e-Amber-Heard-no-Tribunal Amber Heard não pode pagar a Johnny Depp valor que júri determinou, segundo sua advogada

Elaine Bredehoft, a advogada de Amber Heard, afirmou que a atriz não tem condições de pagar os mais de US$ 10 milhões que ela deve a Johnny Depp, conforme determinado pelo veredito do julgamento por difamação que foi lido na quarta-feira.

Em entrevista ao Today Show para falar sobre o julgamento, que se desenrolou em Fairfax, Virgínia, em uma batalha jurídica transmitida ao vivo por mais de seis semanas, a advogada foi perguntada pela apresentadora Savannah Guthrie se Heard conseguiria pagar a sentença de US$ 10,4 milhões, e Elaine Bredehoft disse: “Ah, não, absolutamente não”.

O júri, composto por 7 pessoas, decidiu de forma unânime a favor de Depp para todas as suas perguntas em seu processo de difamação contra Heard, declarando que ela deve pagar US$ 15 milhões no total. No entanto, devido a restrições de danos punitivos que fazem parte da lei estadual da Virgínia, a juiza limitou a quantia total em cerca de US$ 10,4 milhões que Heard deve ao ator de Piratas do Caribe.

O júri decidiu a favor de Amber Heard em apenas uma das várias alegações no processo de difamação, concedendo-lhe US$ 2 milhões. Eles entenderam que o ex-advogado de Depp, Adam Waldman, difamou Heard na imprensa, afirmando que suas alegações de abuso doméstico contra Depp eram uma “emboscada, uma farsa”.

Durante a entrevista, a advogada de Amber também alegou que as evidências a favor de sua cliente foram suprimidas pela equipe de Depp, que seus advogados “demonizaram” a atriz e que o movimento online que Amber enfrentou em meio ao julgamento teve um efeito sobre o caso.

Bredehoft também disse que Heard planeja apelar da decisão e afirmou que “ela tem excelentes motivos para isso”.

Johnny Depp originalmente processou a ex-esposa por difamação em US$ 50 milhões, com Amber Heard o processando de volta por difamação em US$ 100 milhões. O processo de Depp contra Heard se concentrou em um editorial que ela escreveu em 2018 para o The Washington Post.

Embora ela não tenha citado Depp no ​​artigo, ela fez referência a se tornar uma “figura pública representando abuso doméstico” dois anos antes, em uma aparente referência às alegações públicas de abuso doméstico que ela fez contra Depp por meio de uma ordem de restrição temporária contra ele. Depp negou que tenha abusado de Heard, dizendo que foi ele quem sofreu abusos dela, e que suas afirmações públicas prejudicaram sua carreira.

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