O ator Chadwick Boseman, que deixou sua marca em vários papéis importantes ao longo de quase três décadas de carreira, vai receber uma estrela póstuma na Calçada da Fama de Hollywood no dia 20 de novembro.
A honraria já estava anunciada desde que Boseman foi incluído na lista de homenageados da classe de 2024, mas agora ganhou data oficial para o público acompanhar a revelação.
Chadwick Boseman faleceu em 2020, aos 43 anos, após enfrentar um câncer de cólon de forma reservada. Mesmo durante o tratamento, o ator continuou trabalhando e participou de várias produções.
Ele ficou mundialmente conhecido por viver T’Challa, o Pantera Negra, nos filmes da Marvel. Além do cinema, ele também apareceu como o personagem na série What If…?, trabalho que lhe rendeu um Emmy póstumo.
Além do universo Marvel, Boseman interpretou figuras históricas importantes, como Jackie Robinson no filme 42 e Thurgood Marshall em Marshall: Igualdade e Justiça.
Seu último papel no cinema foi como Levee Green em A Voz Suprema do Blues, atuação pela qual recebeu um Globo de Ouro, um SAG Award e uma indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Curiosidades sobre a vida e carreira de Chadwick Boseman
Chadwick Boseman teve uma trajetória marcada por escolhas muito cuidadosas. Antes de se tornar mundialmente conhecido como T’Challa, ele já chamava atenção por interpretar figuras históricas de peso, como Jackie Robinson em 42 e Thurgood Marshall em Marshall.
Ele costumava dizer que preferia papéis que carregassem algum tipo de significado pessoal e social, algo que pudesse inspirar outras pessoas.
O ator também era formado em direção teatral pela Howard University, onde recebeu apoio de ninguém menos que Phylicia Rashad para participar de um programa de verão na Inglaterra.
O detalhe curioso é que as despesas desse curso foram pagas por Denzel Washington, que só muitos anos depois descobriu que Boseman estava entre os alunos beneficiados.
Outra curiosidade é que Chadwick praticava artes marciais e dança, habilidades que ajudaram bastante nas cenas de ação de Pantera Negra e nos treinos físicos intensos que o papel exigiu. Mesmo com a rotina pesada, ele mantinha o diagnóstico de câncer totalmente em sigilo, mantendo apenas seus familiares e um círculo muito restrito informados.
Boseman também se dedicava bastante a visitar crianças em tratamento contra o câncer. Em entrevistas, contou que algumas delas aguardavam ansiosamente o lançamento de Pantera Negra. Essas visitas mantinham o ator motivado, mesmo nos momentos mais difíceis da doença.
Além disso, Chadwick escrevia roteiros desde a juventude e tinha planos de dirigir filmes no futuro que contassem histórias que o tocassem de alguma forma, sempre com um olhar muito atento para representatividade e protagonismo negro no cinema.