A Disney quase comprou o Twitter; entenda por que não aconteceu

Disney-Mickey-Twitter A Disney quase comprou o Twitter; entenda por que não aconteceu

O ex-CEO da Disney, Bob Iger, disse que a empresa teve a chance de comprar o Twitter, mas acabou desistindo da decisão. A rede social é uma das mais usadas da internet, e embora seja um lugar onde muitas pessoas se encontram para discutir assuntos que estão em alta no mundo, também é conhecida por ter muita gente usando seu tempo para interações ofensivas.

Este foi um dos principais motivos que, aparentemente, fizeram Bob Iger desistir da aquisição do site que teria acontecido há alguns anos. Em 2016, o então principal executivo da Disney havia se convencido de que a empresa deveria ser a dona do Twitter porque seria uma excelente maneira de distribuir o conteúdo da Disney pelo mundo. Contudo, pouco antes das eleições presidenciais daquele ano nos EUA, ele desistiu.

Em seu livro de memórias, lançado em 2019, ele disse que tanto a Disney quanto o Twitter aceitaram o acordo de compra, mas ele teve dúvidas por causa da “crueldade” desenfreada dos usuários do aplicativo. Agora, durante a Code Conference 2022, ele respondeu mais detalhadamente sobre a questão.

Tínhamos a intenção de entrar no negócio de streaming. Precisávamos de uma solução tecnológica”, ele disse, respondendo uma pergunta do site The Verge. “Como podemos levar a nossa propriedade para os consumidores em todo o mundo? Ouvimos que o Twitter estava contemplando uma venda. Poderíamos colocar notícias, esportes, entretenimento, e alcançar o mundo”.

Então, depois que vendemos todo o conceito para o conselho da Disney e o conselho do Twitter, e ficamos realmente prontos para executar, fui para casa, contemplei isso por um fim de semana e pensei: ‘Eu não estou olhando para isso com tanto cuidado quanto preciso’”, ele continou.

Sim, é uma ótima solução do ponto de vista da distribuição. Mas viria com tantos outros desafios e complexidades que, como gerente de uma grande marca global, eu não estava preparado para assumir uma grande distração e ter que gerenciar circunstâncias que não estavam nem perto de nada que tínhamos enfrentado antes”.

E você tem que olhar, é claro, para todo o discurso de ódio e potencial para fazer tanto mal quanto bem”, ele completou. “Estamos no negócio de fabricar diversão na Disney, de não fazer nada além do bem. Isso era apenas algo que não estávamos prontos para assumir e pensei que seria irresponsável”.

As mesmas queixas do antigo dono da empresa foram similares às que Elon Musk fez quando passou pela mesma situação. No final das contas, sua decisão acabou sendo a mesma: o dono da Tesla desistiu de adquirir o Twitter.

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Redação GDPB

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