Ninguém tem dúvidas de que o Universo Cinematográfico da Marvel é uma das maiores franquias do mundo, e isso não se restringe aos países ocidentais. No entanto, apesar dos filmes do MCU terem arrecadado mais de 3 bilhões de dólares na China (via Insider), o país optou por não permitir a exibição dos filmes de super-heróis da Marvel a partir de Homem-Aranha: Longe de Casa (2019).
Isso se estende a outras produções da Sony, com Venom: Tempo de Carnificina e Morbius não ganhando um lançamento nos cinemas chineses, já que as autoridades do país se concentram mais em títulos locais nos últimos anos.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa conseguiu arrecadar perto de US$ 1,9 bilhão nas bilheterias, rendendo um lucro líquido total de US$ 610 milhões, apesar de estar completamente ausente da China. E agora ficamos sabendo que o conselho de censura do país oriental, conhecido por sua rigorosidade, exigiu um corte no mínimo curioso.
De acordo com jornalista Matthew Belloni do Puck News, foi solicitado à Sony e à Marvel que removessem completamente a Estátua da Liberdade do filme, algo que obviamente teria sido praticamente impossível, já que é o monumento é o pano de fundo para diversas cenas do confronto entre o trio de variantes do Homem-Aranha e seus adversários vindos do Multiverso.
Embora seja a maior fatia do mercado cinematográfico mundial em termos de público, os números já provaram mais de uma vez que a China não é indispensável para que o MCU prospere e tenha sucesso. A estreia de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura já está descartada por lá (exceto por Macau e Hong Kong), e ainda assim é esperado que o filme atinja no mínimo US$ 1 bilhão ao redor do mundo, portanto, é improvável que Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, e Bob Chapek, CEO da Disney, percam o sono por causa disso.
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