O advogado de Amber Heard revelou que a Disney estava documentando o comportamento de Johnny Depp antes de demiti-lo da franquia Piratas do Caribe. O ator estrelou pela primeira vez como Capitão Jack Sparrow em 2003 em A Maldição do Pérola Negra, conseguindo uma enorme popularidade com o papel. Em 2018, após sua última aparição na série, em A Vingança de Salazar, ele foi afastado pela empresa, não podendo mais interpretar o personagem.
Agora, com o processo contra Heard, sua ex-esposa, atualmente em julgamento, novas informações começam a surgir sobre o comportamento de Depp e sua demissão da franquia da Walt Disney Pictures. O afastamento aconteceu logo após seu divórcio e as alegações de violência e abuso doméstico da atriz. Depois disso, quando a estrela de Aquaman lançou um artigo no Washington Post relatando a sua experiência, o ator abriu um processo de difamação contra ela.
De acordo com o Deadline, o advogado de defesa de Heard, Ben Rottenborn, disse que a Disney já estava considerando demitir Depp da franquia Piratas do Caribe, já que supostamente o estúdio tinha um dossiê sobre o ator com artigos de imprensa e outras informações. O advogado aponta ainda que a empresa não tinha uma cópia do editorial de Heard.
“As evidências mostrarão que a Disney tinha um dossiê sobre ele”, o advogado afirmou. “[Esse documento] tinha artigos da imprensa, tinha outras informações sobre o Sr. Depp e eles não tinham esse artigo em seus arquivos, não teve influência sobre eles, assim como não teve influência com o público”.
Antes do lançamento de 2017, surgiram relatos de que Depp costumava chegar atrasado e estava bebendo muito. Em 2019, foi relatado que a Disney poderia economizar US$ 90 milhões no próximo filme caso eles não trouxessem Jack Sparrow – e seu intérprete – de volta.
