A Pixar é o estúdio de animação mais respeitado do mundo. Especializada nas técnicas de CGI (Imagens geradas por computador), a empresa cria clássico após clássico desde 1995, quando Toy Story estreou como o primeiro filme totalmente animado por computador. Contudo, uma versão inicial do xerife Woody quase destruiu todo o império.
A empresa é, sem dúvidas, uma das produtoras mais importantes do mundo atualmente. Mas, em 1993, a Disney encerrou a produção de Toy Story e quase eliminou o futuro de outras animações como Vida de Inseto (1998), Monstros S.A. (2001) e Os Incríveis (2004).
Isso porque a primeira versão da história de Toy Story trazia um Woody mesquinho, egoísta, impetuoso e abusivo. Ele direciona vários insultos a Slinky e provoca raiva em todos. Além disso, uma cena do início da animação, por exemplo, mostra o xerife empurrando propositalmente Buzz pela janela de Andy, em vez de ser um “acidente” causado por uma reação em cadeia na versão final.
No produto final, o personagem acabou mantendo alguns de seus traços invejosos e rancorosos. Porém, caso a primeira versão tivesse continuado, não apenas o personagem mais importante teria ido por um caminho bastante duvidoso, mas eles também desperdiçariam a lendária atuação vocal de Tom Hanks.
Apesar disso, a versão inicial de Woody não teve a voz de Hanks, algo que conseguiria amenizar a vilania do personagem. A Pixar pretendia que o público visse o caubói como vilão e o astronauta seria pintado como o herói, mas a Disney não gostou dessa abordagem. Inclusive, eles encerraram a produção do filme por um tempo, e os escritores tiveram uma semana para reescrever Toy Story completamente.
Na nova versão, o arquétipo vilão tradicional, que ainda possuía uma camada realista que seria perdida para crianças e espectadores mais jovens, não só foi descartado, mas foi dado a Woody um senso de inocência e o potencial de redenção.
Todos os quatro filmes de Toy Story, além de vários curtas com os personagens da franquia, estão disponíveis no Disney+.
