A franquia Avatar vai ganhar ainda este ano um novo capítulo com Avatar: Fogo e Cinzas, terceiro filme da saga dirigida por James Cameron. Depois do sucesso de O Caminho da Água em 2022, que se traduziu em mais de 2,3 bilhões de dólares em bilheteria, a expectativa para a estreia marcada para 18 de dezembro de 2025 está mais alta do que nunca.
O novo trailer revelou cenas inéditas com a ameaça da RDA e o misterioso clã das cinzas, liderado por Varang. Mas entre tantas novidades, um detalhe chamou ainda mais a atenção: a volta de Toruk, o gigantesco leonopteryx que marcou o primeiro filme e transformou Jake Sully em uma figura lendária entre os Na’vi.
Toruk reaparece em Fogo e Cinzas
O novo trailer de Avatar: Fogo e Cinzas mostra Toruk em plena ação, confirmando sua presença na história após estar ausente no segundo filme. A criatura, considerada a mais temida de Pandora, é maior que qualquer banshee ou tsurak, e sua força tem importância simbólica e prática para os Na’vi.
No primeiro Avatar, Jake se torna o sexto Na’vi na história a conseguir montar o grande predador, recebendo o título de Toruk Makto. Essa conquista lhe rendeu respeito imediato e foi essencial para unir os clãs contra a ofensiva da RDA.
Agora, sua volta sugere que a situação de Pandora chegou novamente a um ponto crítico. O ressurgimento de Toruk sempre esteve ligado a momentos de crise, o que reforça que os Na’vi enfrentarão sua maior batalha até agora.
Toruk não é apenas um animal poderoso. Ele representa união e esperança em momentos de desespero. Neytiri já havia explicado no primeiro filme que apenas cinco Na’vi antes de Jake conseguiram montar a criatura em toda a história.
Esse feito não é algo que se busca de forma comum, mas que acontece quando há necessidade. Foi exatamente isso que motivou Jake, após ser rejeitado pelos Omatikaya, a se arriscar em um voo desesperado para conquistar o respeito de volta.
Ao conseguir o vínculo neural com Toruk, ele não apenas recuperou a confiança da tribo, mas também cravou sua posição como líder.
Essa simbologia atravessou os filmes seguintes. Mesmo após deixar de montar Toruk, o título de Toruk Makto continuou sendo lembrado, inclusive quando Neytiri o mencionou diante de outros clãs em O Caminho da Água.
Toruk em outras produções
A importância da criatura é tanta que ela chegou a protagonizar um espetáculo do Cirque du Soleil, lançado em 2015. A peça se passava milhares de anos antes dos filmes e narrava a primeira vez em que um Na’vi montou o grande leonopteryx.
No espetáculo, Toruk foi representado por um enorme fantoche laranja e vermelho, fiel ao design visto no cinema. A história girava em torno de jovens Omatikaya que precisavam da ajuda da criatura para salvar a Árvore das Almas de uma catástrofe natural.
Essa expansão da mitologia mostra como Toruk é central para o universo de Pandora, indo além das produções de James Cameron e alcançando outros formatos.
A nova ameaça em Fogo e Cinzas
O retorno de Toruk não acontece por acaso. O trailer deixa claro que a situação em Pandora se intensificou. Varang, a líder do clã das cinzas, rejeitou a deusa Eywa e está disposta a usar a violência em larga escala. Ela aparece em aliança com Quaritch e os Recombinantes para ampliar o conflito iniciado nos filmes anteriores.
As imagens mostram batalhas com equipamentos inéditos, além de frotas da RDA muito maiores que antes. A escala da guerra cresceu e agora exige que os Na’vi busquem toda a ajuda possível para resistir.
Outro detalhe importante é a revelação de que Spider agora consegue respirar o ar de Pandora sem máscara, além de estabelecer conexão neural com um ilu. Essa mudança abre espaço para que os humanos explorem novas formas de adaptação ao planeta, o que ameaça a sobrevivência dos povos nativos.
Jake reconhece no trailer que, se os humanos puderem respirar livremente, não se limitarão a extrair recursos, mas poderão reivindicar Pandora como novo lar.
O que a volta de Toruk Makto pode representar no filme
Diante desse cenário, o retorno de Toruk ganha mais peso. O vínculo entre Jake e a criatura pode novamente unir os clãs, inclusive com a participação dos tulkuns, como já visto no segundo filme.
A presença do grande leonopteryx reforça que o conflito de Fogo e Cinzas será o mais intenso até agora, por colocar os Na’vi diante de sua luta mais desesperadora. Ao mesmo tempo, retomar a figura de Toruk conecta o terceiro filme às raízes do primeiro, e traz de volta um símbolo de poder que já foi essencial no passado.
Se sua volta será suficiente para equilibrar o jogo contra a RDA e o clã das cinzas, ainda é incerto. Mas a presença de Toruk confirma que Pandora viverá um de seus momentos mais sombrios, e Jake, mais uma vez, terá que assumir o peso de ser Toruk Makto.
Avatar 3 chega exclusivamente aos cinemas do Brasil no dia 18 de dezembro de 2025.