Gentileza no lugar da raiva: Rachel Zegler comenta a mensagem central do remake de Branca de Neve

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Rachel Zegler, a estrela do remake live-action de Branca de Neve da Disney, explicou em entrevista ao Allure por que considera importante trazer novamente às telas o clássico filme, que estreia nos cinemas brasileiros em 20 de março, um dia antes dos Estados Unidos.

O filme original, lançado em 1937, agora ganha uma versão atualizada, mas tem enfrentado diversas críticas desde o anúncio da produção. Polêmicas surgiram em torno da escalação de Zegler, das mudanças na história e especialmente na forma como os sete anões são retratados.

Zegler acredita que essa nova versão da história passa uma mensagem importante para a geração atual sobre como mudanças positivas podem ser feitas sem usar o confronto.

Segundo ela, a personagem Branca de Neve escolhe agir com gentileza, algo que não diminui seu poder. Já a Rainha Má, interpretada por Gal Gadot, utiliza a raiva para esconder suas inseguranças, mostrando que isso não traz resultados positivos.

A força por trás da gentileza de Branca de Neve

Zegler destaca que o remake traz uma visão diferente da protagonista, que exibe suas emoções sem que isso seja encarado como fraqueza:

“Por isso é tão importante que a próxima geração veja filmes como Branca de Neve—para entender que não há nada errado em escolher fazer o certo sem raiva ou punhos fechados. A raiva pode ser uma emoção poderosa, mas não traz o futuro mais brilhante. Ela revela medo, insegurança e falta de amor. Branca de Neve escolhe a gentileza e ainda consegue provocar mudanças.”

A atriz também comentou uma nova música que a personagem canta, refletindo sobre autoconfiança e aceitação pessoal:

“Branca de Neve canta: ‘Chega de enviar sussurros para a água, porque você é tudo o que sempre desejou e esperou’. Isso é muito bonito, chega a me emocionar. Você é tudo aquilo que sempre desejou—alguém corajoso, justo, destemido e verdadeiro. Isso é possível para todos nós, se aceitarmos o desafio.”

Zegler também lembra que princesas da Disney sempre mostraram vulnerabilidade e emoções, e isso nunca foi visto como algo negativo:

“Nós já vimos a Cinderela chorar, vimos a Bela chorar. Até Branca de Neve rezou no filme original—acho que é a única vez que vimos uma princesa da Disney rezar. E ela reza pelo Zangado, justamente aquele que não a queria na casa. Isso é incrível.”

Como o remake se encaixa nos tempos atuais

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O remake de Branca de Neve tem sido alvo de debates desde seu anúncio. Algumas pessoas questionaram a decisão da Disney de recontar novamente uma história já conhecida, sugerindo que o estúdio deveria investir em produções originais.

Ainda assim, Zegler reforça que cada versão reflete o tempo em que é feita, destacando valores e mensagens que ainda fazem sentido hoje. Mesmo a animação original de 1937 já havia se distanciado bastante do conto original dos Irmãos Grimm, que era bem mais sombrio e violento.

As primeiras reações ao filme têm sido bastante positivas, especialmente destacando a atuação de Zegler e a capacidade do remake de manter a magia do clássico original. Sobre as críticas relacionadas à sua escalação, a atriz explicou que foi escolhida não por sua origem cultural, mas por seu talento musical e capacidade de interpretação.

Apesar das críticas iniciais, os trailers de Branca de Neve mostram uma abordagem diferente e atualizada da história, centrada em valores como aceitação, gentileza e coragem, refletindo um olhar mais moderno sobre um conto que evolui ao longo do tempo.

Branca de Neve estreia em 20 de março nos cinemas.

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